Notícias sobre segurança pública em Pernambuco, por Raphael Guerra

Segurança

Por Raphael Guerra e equipe
Audiência

Suspeitos presos em veleiro com 2,2 toneladas de cocaína vão para o Cotel

Justiça Federal determinou a prisão preventiva dos cinco suspeitos na tarde desta quarta-feira (17)

Cadastrado por

Raphael Guerra

Publicado em 17/02/2021 às 18:36 | Atualizado em 17/02/2021 às 19:07
Veleiro com 2,21 kg de cocaína interceptado pela Polícia Federal e Marinha a 270 km da costa do Recife - Divulgação/PF

A Justiça Federal em Pernambuco determinou a prisão preventiva dos cinco homens presos em flagrante no veleiro carregado com 2,21 toneladas de cocaína, a 270 quilômetros da costa do Recife. A decisão foi anunciada na tarde desta quarta-feira (17) após audiência de custódia. Os cinco tripulantes, todos brasileiros, seguirão para o Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. 

"Joildes Soares Silva, Augusto Guerra Bandeira, Moises Melo Cordeiro, Evaldo Arnizau do Bonfim e Otávio Soares de Almeida tinham sido presos em flagrante e agora tiveram as prisões preventivas decretadas. Já a embarcação seguirá como bem apreendido e ficará à disposição da Justiça Federal", informou, em nota, a assessoria da Justiça Federal. A decisão das preventivas foi da juíza federal Carolina Malta,  titular da 36ª Vara. As autuações foram por tráfico internacional de drogas e por associação para o tráfico. 

ENTENDA O CASO

O veleiro, que vinha sendo monitorado desde o último sábado, foi interceptado pelo Navio Patrulheiro Oceânico Araguari, que saiu da base naval de Natal, no Rio Grande do Norte, com militares e policiais federais na noite do domingo. 

Nessa terça-feira (16), a embarcação, escoltada, chegou ao Recife. Os suspeitos foram levados para a Superintendência da Polícia Federal em Pernambuco, no Cais do Apolo, na área central do Recife, onde prestaram depoimento. Eles teriam dito que foram contratados para transportar os entorpecentes. 

Já a droga passará por perícia e, posteriormente, será incinerada. A PF em Pernambuco não deu detalhes da investigação. 

Além da Marinha, a operação contou com a parceria do Centro de Análise e Operações Marítimas de Lisboa, em Portugal, o Drug Enforcement Administration, dos Estados Unidos, e o National Crime Agency, do Reino Unido.

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