"Saio à noite para matar mulheres." Essa foi uma das anotações encontradas pela perícia em um caderno na casa do principal suspeito de matar a pernambucana Patrícia Roberta Gomes da Silva, de 22 anos, em João Pessoa, na Paraíba. Nas anotações, também havia uma lista com nomes de cerca de 20 mulheres - incluindo o de Patrícia e também outro que seria de uma ex-companheira do suspeito. A polícia está analisando o caderno.
O suspeito, que é tatuador, tem 23 anos. Ele foi preso na noite dessa terça-feira. Informações iniciais indicam que ele seria usuário de drogas, mas não teria passagem pela polícia. A perícia indica que o corpo da jovem, moradora de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, não tinha marca de tiro ou faca. Ela teria sido morta por asfixia mecânica. O motivo, no entanto, é um mistério.
Familiares da vítima contaram que ela e o suspeito eram amigos de infância. Ela teria viajado na semana passada para encontrá-lo. O último contato que fez com a família foi no domingo. O corpo foi encontrado nesta terça-feira (27).
Em nota oficial, a Polícia Civil da Paraíba informou que "está atuando no caso com apoio de peritos do Instituto de Polícia Científica da Paraíba, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. No entanto, os detalhes dos trabalhos não poderão ser divulgados no momento para não comprometer as investigações. Tão logo a Polícia Civil possa comentar sobre o caso, irá realizar uma coletiva de imprensa".