Em estado de greve desde 29 de dezembro de 2021, policiais civis realizaram, na tarde desta quarta-feira (26), uma passeata pelas ruas do Centro do Recife em direção ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco, onde fizeram uma assembleia da Campanha Salarial e Funcional 2021/2022. A categoria não foi recebida por representantes do governo. Os policiais decidiram endurecer o movimento e, no próximo dia 11 de fevereiro, podem decidir pela greve.
“A categoria foi mais uma vez desrespeitada com uma desmarcação em cima da hora da reunião, onde o governo deveria apresentar uma contraproposta para a classe, remarcando para o dia 11. Diante dessa postura lamentável, já que estamos desde o dia 27 de julho do ano passado tentando uma composição para resolver as questões estruturais da Polícia Civil, para acabar com a clandestinidade funcional e poder atender mais e melhor a população e diminuir esse fosso absurdo e injusto entre nós e nossos chefes, o governo vem se esquivando e empurrando com a barriga, tentando ganhar tempo. Não dá mais para esperar. A categoria deliberou na frente do Palácio que nessas próximas duas semanas terão paralisações de oito horas e, no dia 11, em frente à SDS (Secretaria de Defesa Social), vamos realizar uma grande assembleia que pode ser decretada a Greve, caso nesse dia o Governo não apresente uma proposta condizente pra resolver as nossas questões", declarou Rafael Cavalcanti, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL).
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O QUE PEDE A CATEGORIA
Entre as reivindicações que foram apresentadas durante as negociações estão a valorização salarial e funcional do Policial Civil de Base, a melhoria nas condições de trabalho nas delegacias e institutos de todo o Estado e o fim da clandestinidade funcional a qual a base dos Policiais Civis está submetida.