O Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech, produzirá uma vacina contra o novo coronavírus. O anúncio foi feito pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), nesta quinta-feira (11). A previsão é de que, até junho de 2021, a vacina esteja disponível no Brasil.
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"Comprovada a eficácia e a segurança da vacina, o Butantan terá o domínio da tecnologia, e a vacina poderá ser produzida em larga escala no Brasil pelo próprio Butantan, de forma gratuita para o SUS, até junho de 2021", disse Doria.
De acordo com o governador, o contrato foi assinado nessa quarta-feira (10), e o acordo prevê a realização de testes clínicos com o acompanhamento de 9 mil voluntários brasileiros a partir do mês de julho.
A coronavac, como é chamada, já passou pelas fases 1 e 2, com 144 e 600 voluntários chineses, respectivamente. A terceira será realizada no Brasil.
"O vírus é introduzido em uma célula cultivada em laboratório. No final, ele se multiplica, é inativado, e em seguida é incorporado na vacina e aplicado nas pessoas", explicou o presidente do Instituto Butatan, Dimas Covas.
Se for aprovada, a vacina segue para a fase de registro e, em seguida, começará a ser produzida nacionalmente.
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Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.
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