Com mais de um ano em circulação em Pernambuco, o novo coronavírus continua assustando a população com o grande número de pessoas infectadas e mortes em decorrência de complicações causadas pela covid-19. Nesta sexta-feira (23), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou, nas últimas 24h, mais 99 óbitos. Esse é o recorde de mortes em 2021, chegando a ser o maior número de vítimas da covid-19 nos últimos nove meses.
De acordo com a SES-PE, as mortes confirmadas nesta sexta ocorreram entre os dias 9 de julho de 2020 e essa quinta-feira (22). Com esses novos dados, Pernambuco totaliza 13.524 mortes pela doença. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria.
Número de óbitos tão altos pela covid-19, como os confirmados nesta sexta, foram registrados em diferentes dias entre os meses de maio e julho de 2020. Em 27 de maio, por exemplo, Pernambuco confirmou 140 mortes, sendo esse o maior registro já feito no Estado desde o início da pandemia. Já no dia 3 de julho, um outro exemplo, o Estado registrou 100 óbitos. Nos últimos nove meses, desde então, o recorde no número de mortes registradas diariamente foi atingido nesta sexta-feira (23).
Casos
Também foram confirmados 2.031 novos casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. Desses, 134 (6,5%) são de pessoas que desenvolveram Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.897 (93,5%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 391.740 casos confirmados da doença, desde o início da pandemia, sendo 39.302 graves e 352.438 leves.
Média móvel
Os novos casos fizeram com que Pernambuco atingisse uma média móvel, que leva em consideração os dados dos últimos sete dias, de 1.841 casos, nesta sexta. O número representa uma tendência de estabilidade, estando -6% menor em relação à média móvel do número de casos de 14 dias atrás.
A média móvel é entendida como índice ideal para medir o avanço da pandemia em um local. Ela contabiliza a média dos últimos sete dias (contando com hoje) e compara com 14 dias atrás. Variações acima de 15%, seja para mais ou menos, indicam tendência de alta ou queda, respectivamente. Já abaixo disso, indica estabilidade.
Com relação às mortes, o Estado atingiu a média móvel de 60 óbitos, apresentando uma tendência de estabilidade em 7%.