A aplicação da terceira dose da vacina contra a covid-19 foi iniciada recentemente, e parte das pessoas que já receberam a dose de reforço tem se queixado de reações adversas.
Conforme orientação do Ministério da Saúde, para quem tomou qualquer vacina contra a doença no Brasil, o reforço será realizado, preferencialmente, com uma dose da Pfizer/BioNTech.
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O médico do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), Eduardo Jorge da Fonseca Lima, explica quais são as reações mais comuns.
“A vacina da Pfizer tem um percentual de cerca de 40% de eventos adversos leves, como dor local, mialgia (dores musculares) e febre baixa. Alguns eventos mais raros, como pericardite e miocardite (inflamação do revestimento externo do coração e do músculo cardíaco, respectivamente), também precisam ser monitorados. Além disso, as pessoas que tomaram a vacina devem ter atenção para quadro de dor toráxica aguda cerca de três a quatro dias após a vacinação”, informa Eduardo Jorge, que é representante da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim).
De acordo com o especialista, os sintomas levam cerca de dois a três dias para cessar. “Para aliviar os sintomas, quem recebeu a terceira dose deve fazer compressas frias no local e pode usar analgésicos”, orienta o médico.
Vale reforçar que as vacinas contra a covid-19 são seguras e protegem. Com as regras sanitárias e o avanço da imunização, há mais chances de evitar casos graves da infecção e óbitos. Com a circulação da variante delta, precisamos reforçar ainda mais a importância da imunização e de finalizar o esquema com as duas doses no tempo preconizado, além de sensibilizar o público-alvo para a dose de reforço.