Com a estimativa de chegar a total de 80% da população com o esquema vacinal contra o coronavírus completo no mês de dezembro, o Estado de Pernambuco espera no próximo mês dar avanços significativos nas flexibilizações, inclusive, no que diz respeito ao uso obrigatórios de máscaras ao ar livre.
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Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (4) pelo governo do Estado, o secretário de Saúde, André Longo, apresentou dados que apontam para um crescimento semanal na casa dos 3% a 4% no número de pessoas acima de 12 anos com o esquema vacinal completo no Estado. Mantendo-se esse crescimento, a expectativa é de chegar no começo de dezembro alcançando a meta estipulada em 80%.
"A partir desse número podemos projetar mais avanços em Pernambuco em relação à flexibilização das atividades. Vai ser avaliado pelo comitê. Já pudemos anunciar a retirada de máscaras em locais abertos em Fernando de Noronha, e esperamos poder dar passos a partir de dezembro nesse sentido aqui no continente", avaliou Longo.
De acordo com o secretário, atualmente, o Estado contabiliza pouco mais de 63% da população acima de 12 anos completamente vacinada. Na próxima segunda-feira, o comitê estadual de vacinação irá se reunir para discutir a possibilidade de redução do tempo de intervalo para aplicação da terceira dose (dose de reforço) da vacinação contra o coronavírus, o que adiantar prazos para que a parcela da população mais vulnerável à covid-19 esteja mais segura.
Carnaval e São João
Mesmo com a perspectiva positiva, o governo do Estado ainda aponta que, para a realização de grandes festas públicas, a exemplo de Réveillon, Carnaval e São João, os números atuais não dão condições para liberação dessas festividades.
"A números de hoje, não temos as condições de ter grandes eventos que gerem aglomeração, ainda não temos patamares de segurança para colocar essa questão das grandes festas públicas. O cenário poderá mudar, como estava afazendo a projeção para dezembro de 80% da população vacinada. Temos condição de avançar mais do que isso nos meses de dezembro e janeiro", pontuou Longo.
Segundo ele, se vacinação progredir, "conseguindo imunizar com vacinação completa mais de 90% (da população" é "bem possível que haja as condições sanitárias para voltarmos a fazer eventos maiores".
Para tanto, é preciso um esforço coletivo para garantir a conclusão do ciclo vacinal, correspondente à primeira e à segunda dose, além da dose de reforço para aqueles que se enquadram nos grupos pré-estabelecidos.