O presidente Luís Inácio Lula da Silva citou novamente o piso salarial enfermagem como um dos objetivos do seu governo para a garantia da democracia entre os trabalhadores essenciais.
A lei do piso salarial da enfermagem está suspensa desde setembro, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), decisão que é contestada pela bancada do PT desde o decreto.
O motivo da interrupção temporária da aplicação do piso salarial da enfermagem é a suposta falta de verbas das instituições públicas e privadas para implementar o reajuste sem impactos negativos.
Durante a posse de Aloizio Mercadante como presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), na última segunda-feira (6), Lula utilizou seu espaço no discurso para citar o piso salarial enfermagem.
“É possível fazer com que esse país seja socialmente justo se a gente não aumenta o salário mínimo das pessoas? Se a gente fica brigando contra o piso dos professores, fica brigando contra o piso das enfermeiras?”, questionou o presidente.
“Afinal de contas, que país democrático nós queremos criar se a gente não consegue fazer com que as pessoas das camadas mais baixas consigam subir o mínimo de um degrau na escala social?”, indagou Lula.
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A implementação do piso salarial da enfermagem é uma promessa de governo do presidente Lula desde antes da definição das eleições de 2022.
A Ministra da Saúde do governo Lula, Nísia Trindade, também utilizou seu espaço em entrevista no programa Roda Viva para responder questões do piso salarial enfermagem.
De acordo com a líder, a expectativa é que uma solução rápida seja encontrada para aplicar o piso salarial da enfermagem o quanto antes, como a Medida Provisória analisada pelo Grupo de Trabalho do Ministério.
“A determinação é que tenhamos uma solução rápida. No Ministério da Saúde, nós definimos um grupo de trabalho para estabelecer diálogo com o Fórum Brasileiro de Enfermagem, todas as outras representações, parlamentares e os outros ministérios envolvidos no projeto”, garantiu.