A aplicação do piso salarial da enfermagem traz um impacto econômico tanto para os setores públicos, como os privados.
Dentre eles, o setor de saúde suplementar também segue buscando maneiras de enfrentar financeiramente os efeitos do piso.
Leia nesta matéria:
- Convênios e planos de saúde podem ter aumento após a implementação do piso salarial da enfermagem
- Quanto é o piso salarial da enfermagem?
CONVÊNIOS E PLANOS DE SAÚDE PODEM TER AUMENTO APÓS A IMPLEMENTAÇÃO DO PISO SALARIAL DA ENFERMAGEM
Estima-se que, após a implementação do piso salarial da enfermagem, haja uma diminuição na quantidade dos beneficiários em convênios e planos individuais.
Além disso, é possível que a pressão sobre os hospitais aumente, visto que, para conseguir administrar os fluxos de caixa, as operadoras de saúde estão pressionando os hospitais.
"A saúde suplementar não consegue novos beneficiários e para compensar reajusta os preços. Com isso, afasta mais ainda novos associados", afirma Antônio Britto, diretor-executivo da Associação Nacional dos Hospitais Privados.
"Se a gente não enfrentar esses problemas, estaremos andando em círculos", completou.
Calcula-se que os convênios tenham um aumento de 16% a 25% em 2023, de acordo com analistas de banco que estão acompanhando o setor.
Enquanto a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), reguladora dos planos individuais, acredita que possa haver um aumento de 10%.
QUANTO É O PISO SALARIAL DA ENFERMAGEM?
A lei do piso salarial da enfermagem prevê o mínimo que cada profissional da enfermagem deve receber. Confira:
Enfermeiros: R$ 4.750
Técnicos de enfermagem: R$ 3.325
Auxiliares de enfermagem e parteiras: R$ 2.375
Vale ressaltar que este será o primeiro piso da categoria.