Com UTIs pediátricas ainda lotadas e fila de espera, Pernambuco abre primeiros leitos da Zona da Mata; todos para crianças

Os novos leitos começam a receber pacientes a partir desta terça-feira (18)
Cinthya Leite
Publicado em 18/07/2023 às 15:40
O setor de UTI conta com médicos especialistas, técnicos e fisioterapeutas, além de aparelhos para suporte respiratório Foto: SES-PE/DIVULGAÇÃO


A rede de leitos de terapia intensiva (UTI) de Pernambuco, voltada a bebês e crianças, continua a operar em sua capacidade máxima. 

Todas as 219 vagas em unidades de terapia intensiva (UTIs) pediátricas e as 111 neonatais estão ocupadas, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).  

Além disso, nesta terça-feira (10), 18 crianças aguardam por um leito de UTI para síndrome respiratória aguda grave (srag) no Estado. Com relação aos recém-nascidos, 7 esperam por um vaga de UTI neonatal srag. 

O decreto de estado de emergência, em razão das elevadas taxas de ocupação de leitos pediátricos, declarado pelo governo do Estado há cerca de um mês, é válido até setembro. 

Apenas na primeira quinzena deste mês de julho, foram registrados 211 casos de srag em crianças até 10 anos de idade em Pernambuco. 

Diante desse cenário, a SES-PE abriu novos leitos para assistência pediátrica em Pernambuco. Agora, o Memorial Hospital de Goiana (MHG), na Zona da Mata Norte, passa a ter os primeiros 10 leitos de UTI da região.

As novas vagas, que passam a integrar a rede complementar de saúde de Pernambuco, começam a receber pacientes nesta terça-feira (18).

Com relação à divisão por perfil assistencial, os 10 leitos são de UTI pediátrica - voltadas ao atendimento de pacientes com síndrome respiratória aguda grave (srag).

O setor conta com médicos especialistas, técnicos e fisioterapeutas, além de aparelhos para suporte respiratório.

Para o diretor do MHG, Paulo Veloso, a entrega dos leitos para a população é um marco na história da saúde pública em Goiana.

"Este momento é marcante, pois é a primeira UTI a ser instalada em toda Mata Norte. É um serviço essencial, que vai aumentar a capacidade de assistência à saúde, assim como a complexidade dos serviços", diz Paulo.

O objetivo, segundo a SES-PE, é descentralizar a assistência à saúde para que as pessoas sejam atendidas próximo de suas casas. 

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