A diabetes é uma das condições mais prevalentes globalmente, contudo, seus sinais nem sempre são facilmente identificáveis pelos pacientes.
Enquanto alguns percebem os sintomas mais óbvios, como sede excessiva, micção frequente, fadiga, visão turva e aumento do apetite, outros podem não reconhecer que estão desenvolvendo a doença.
No entanto, a observação das mãos pode fornecer pistas importantes para o diagnóstico - em certos casos, alterações nas unhas, por exemplo, podem indicar níveis elevados de glicose no sangue associados à diabetes.
Segundo a Federação Internacional de Diabetes, o número de pessoas afetadas pela condição aumentou em 74 milhões em 2021, totalizando 537 milhões de adultos em todo o mundo. No Brasil, estima-se que 16,8 milhões de indivíduos tenham diabetes, o equivalente a cerca de 7% da população.
A maioria das pessoas com diabetes tipo 2 pode não estar ciente de sua condição devido à natureza insidiosa dos sintomas, que podem passar despercebidos pelo paciente. No entanto, especialistas destacam alguns sinais a serem observados nas mãos para detectar a presença da condição.
Sinais de diabetes nas mãos
1. Linhas nas unhas
A presença de linhas transversais conhecidas como "Linha de Beau" nas unhas pode ser um sinal de diabetes. Além disso, é importante verificar também as unhas dos pés.
2. Dedos em gatilho
Estudos indicam que pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2 têm maior probabilidade de apresentar dedos em gatilho, especialmente no anelar ou polegar. Essa condição, caracterizada por dedos que permanecem dobrados e são difíceis de esticar, pode ser dolorosa e requer intervenção cirúrgica para correção.
3. Unhas amareladas
A onicomicose, uma infecção fúngica comum em pessoas com diabetes, pode deixar as unhas amareladas, quebradiças e irregulares.
4. Vermelhidão ao redor das unhas
Problemas de circulação associados à diabetes podem resultar em vermelhidão ao redor das unhas.
Mesmo diante desses sinais, é crucial consultar um médico para obter um diagnóstico preciso. Somente um profissional de saúde qualificado pode recomendar o tratamento adequado para cada paciente.
*Com informações de Metrópoles