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Leon Bridges atualiza o soul pop de Sam Cooke

Publicado em 16/07/2015 às 21:12
Foto: Capa do álbum de estreia de Leon Bridges
Capa do álbum de estreia de Leon Bridges Capa do álbum de estreia de Leon Bridges Amy Winehouse, que imprimiu originalidade ao pop retrô em Back to Black, volta à mídia por conta de Amy, elogiado documentário, de Asif Kapaida (que assina o não menos elogiado Senna, sobre Ayrton Senna). Curiosamente, divide atenções com o ressurgimento do rhythm and blues pop de Sam Cooke (1931/1964), na voz de um texano de 25 anos, Leon Bridges, também autor das músicas que canta.  Coming Home (Columbia), o álbum de estreia de Bridges já está em lista dos melhores discos de 2015, das principais publicações especializadas inglesas e americans. Em matéria recente na revista Billboard, Leon Bridges garante que só começou a escutar Sam Cooke depois de tantas e tantas vezes comparado a ele. É possível, afinal são 51 anos desde a morte trágica de Cooke, baleado, num motel barato, em Los Angeles, pela gerente do estabelecimento Bertha Franklin, que alegou legítima defesa. Sam Cooke é considerado o pai da soul music, e numa destas questionáveis enquetes, realizadas sazonalmente pela Rolling Stone, foi considerado o quarto melhor cantor de todos os tempos. O que é obviamente questionável, embora esteja fora de questão que foi dono de um talento expecional, e uma influência que marcou gerações em ambos os lados do Atlântico (Rod Stewart foi um dos que melhor assimilaram as frases e divisões de Sam Cooke) Leon Bridges, assim como fez Amy Winehouse com o pop da Motown, incorporou à sua música a roupagem instrumental e vocal que Sam Cooke popularizou. Também, feito a cantora inglesa, dá um toque contemporâneo ao seu pop retrô, produzido por Josh Block and Austin Jenkins (da banda texana White Denim), que também tocam em Coming Home. A faixa título é puro Sam Cooke, quase um remake de You Send Me(1958) um de seus maiores hits. Porém Leon Bridges está longe de emular a matriz. Tal o Alabama Shakes, grupo de jovens que navega na onda do soul dos anos 60, Bridges trabalha a linguagem do soul, não como simpatizante, mas como se o tivesse no DNA. Ao contrário de Sam Cooke (que viveu até os 31 anos) e Amy Winehouse (morta aos 27), ele demonstra ser suficientemente regrado para permanecer em cena por muito mais tempo. Confiram Leon Bridges em Coming Home: https://www.youtube.com/watch?v=MTrKkqE9p1o      
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