Dicas e informações de viagens, férias e turismo

Turismo de Valor

FORRÓ

Dia Nacional do Forró: conheça Exu, cidade de Pernambuco em que Luiz Gonzaga viveu

Data foi escolhida para homenagear o aniversário de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião

Cadastrado por

Flávio Oliveira, Flávio Oliveira, Flávio Oliveira, Flávio Oliveira, Flávio Oliveira

Publicado em 13/12/2021 às 14:20 | Atualizado em 14/12/2021 às 15:13
Luiz Gonzaga é o filho da terra mais ilustre de Exu. - Felipe Sampaio

A uma distância de aproximadamente 630 km da capital de Pernambuco está instalada a cidade de Exu, em plena Chapada do Araripe. A cidade, que é um marco histórico e cultural pernambucano, guarda as raízes do filho da terra mais célebre: Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Suas ruas e monumentos resgatam a história do cantor e compositor, local em que ele aprendeu a tocar sanfona nas horas de lazer da sua família.

Com esse rico acervo, Exu atrai centenas de turistas ao longo do ano. Neste Dia Nacional do Forró, confira uma lista das principais atrações que não podem faltar em uma visita à cidade que viu nascer o maior representante do gênero.

Parque Aza Branca

Casa do Rei do Baião, no Parque Aza Branca - Felipe Sampaio

No Parque Aza Branca estão o Museu e o Mausoléu do Gonzagão, com um acervo iconográfico, discográfico e documental enorme. Ele surgiu para preservar o legado construído pelo Rei do Baião, sendo essa uma iniciativa do próprio cantor. Ele, retornando a Exu, teve a ideia de criar um espaço cultural, abastecido com objetos pessoais próprios e também do seu pai, o sanfoneiro Januário.


Além dos patrimônios culturais da vida de Gonzagão, o Parque também abriga uma pousada com 80 leitos para receber turistas, uma quadra para sediar apresentações de grupos artísticos e a casa que pertenceu a Januário, pai de Luiz Gonzaga. Uma curiosidade interessante é que o Z no “Aza”, que dá nome ao parque, foi proposital para que levasse remetesse a Luiz e Gonzaga.

Ecoturismo

Chapada do Araripe - Augusto Pessoa

Exu conta também com turismo ecológico. Isso porque ela está inserida em uma área que permite explorar cachoeiras belíssimas e conhecer árvores centenárias. O Santuário Ecológico do Cantarino é o destaque, citado em letras de músicas de Luiz Gonzaga. Situado na base da Serra do Araripe, trata-se de um resquício de mata, onde há algumas cachoeiras, bem interessante para a prática de turismo ecológico. Segundo a população, nos meses de outubro e novembro, quando o vento cantarino canta (sopra), sobretudo quando se faz escutar na calçada da matriz, é sinal de bom ano para a agricultura.


Outros lugares para a prática de ecoturismo são o Desfiladeiro da Serra das Camarinhas e a Pedra Preta – também conhecida como Pedra da Princesa. Além disso, é possível desfrutar de passeios na Serra do Araripe, onde estão o Cruzeiro da Gameleira e as impressionantes ruínas do Exu-Velho.

Fazenda Caiçara

Placa em homenagem a Bárbara Alencar. - Felipe Sampaio

Engana-se quem pensa que Luiz Gonzaga é a única figura ilustre da cidade. Em uma visita a Exu, vale ainda conhecer a casa-grande da Fazenda Caiçara, onde está o Museu de Bárbara de Alencar. Ela foi uma comerciante e revolucionária brasileira, sendo a primeira presa política do Brasil. É considerada uma heroína da Revolução Pernambucana de 1817, quando teve os bens da família confiscados, foi presa e torturada numa das celas da Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção.

Por isso, é considerada a primeira prisioneira política da história do Brasil. Morreu depois de várias peregrinações em fuga da perseguição política em 1832 na cidade piauiense de Fronteiras, mas foi sepultada em Campos Sales, no Ceará. Seu túmulo está em processo de tombamento.

Igreja de São João Batista do Araripe

Fachada da Igreja de São João Batista do Araripe. - Divulgação

Construída em 1868 pelo Barão de Exu como promessa ao santo para impedir que a cólera chegasse ao município, essa capela centenária é outro monumento histórico importante. Na Igreja de São João Batista do Araripe existem imagens do santo homenageado e também de São Baltazar, trazidas da França e com características do período. A fachada principal é curiosamente protegida por um adro em alvenaria, com portas de acesso e aberturas ao nível do coro com cercaduras.

Tags

Autor

Webstories

últimas

VER MAIS