A produtora Juliana Amaral, irmã do ator e humorista Paulo Gustavo - que faleceu aos 42 anos no último dia 4 de maio, vítima de complicações da Covid-19 - desabafou neste sábado (29) em sua página no Instagram sobre as condolências dadas pelo presidente Jair Bolsonaro, dizendo que não aceita os sentimentos do político.
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"Senhor presidente, me disseram algo sobre o senhor ter postado condolências à minha família. Só agora tive forças de vir responder como o senhor merece, e o mínimo que eu posso lhe dizer é que, por coerência, nunca mais ponha na sua boca o nome do meu irmão", iniciou a produtora na legenda da postagem, onde ela mostra a tatuagem que fez com a frase deixada por Paulo Gustavo, ao qual ela assinou com o apelido íntimo de Tatau, junto a um coração: "Rir é um ato de resistência".
Juliana Amaral seguiu o desabafo contra Bolsonaro: "Essa boca que disse não à vacina e condenou tantos à morte, essa mesma boca que debochou imitando pessoas com falta de ar, pessoas que viveram o horror que meu irmão viveu, não pode ser usada para pronunciar o nome dele nem lamentar a morte de todos os vitimados pela Covid". E frisou: "Também espero que o senhor não despeje sobre minha família os seus mais sinceros sentimentos pois eu não os aceito".