Atualizada em 15/07/2021
O estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro, que está internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após ser diagnosticado com um quadro de obstrução intestinal (suboclusão), tem gerado uma onda de comentários nas redes sociais. No Twitter, por exemplo, a hashtag #OremPeloPresidente é uma das mais utilizadas nesta quarta-feira (14). No entanto, os termos "E se Bolsonaro" e "Mourão" também estão em alta, porém têm sido usados para ironizar o quadro médico do presidente brasileiro.
Além do uso de hashtags, os apoiadores de Bolsonaro organizaram momentos de oração online pelo presidente.
Embora a ideia original da hashtag tivesse sido pedir união para que os brasileiros pudessem fazer orações pela melhora do quadro médico de Bolsonaro, o termo também foi desvirtuado e se tornou motivo de gozação na internet. Já o termo "E se Bolsonaro" reúne, em sua maioria, teorias sobre o que aconteceria se o presidente morresse em decorrência do novo problema no sistema digestivo. Já "Mourão" traz brincadeiras sobre a expectativa para que o vice-presidente, que não mantém boas relações com Bolsonaro, estaria reagindo ao saber do internamento do presidente.
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Em tempo, em boletim médico divulgado na noite desta quarta-feira (14), a equipe médica informou que, por enquanto, está descartada qualquer intervenção cirúrgica e o presidente receberá tratamento conservador, ou seja, à base de medicamentos e outros procedimentos não invasivos.
"O senhor presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, foi transferido na noite desta quarta-feira para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após passar por uma avaliação no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, e ser diagnosticado com um quadro de suboclusão intestinal. Após avaliações clínica, laboratoriais e de imagem realizadas, o presidente permanecerá internado inicialmente em tratamento clínico conservador", diz o boletim, assinado pelos médicos Antônio Luiz Macedo (cirurgião-chefe), Ricardo Camarinha (cardiologista do presidente), Leandro Echenique (clínico e cardiologista), Antônio Antonietto (diretor médico do hospital) e Pedro Henrique Loretti (diretor-geral do hospital). Não foi informado por quanto tempo o presidente deverá permanecer internado.