A produção coreana Round 6 já é um fenômeno mundial da Netflix, caindo no agrado de muitas pessoas. No entanto, o que rouba a cena mesmo e se fixa no imaginário de todos que já viram a série é da icônica boneca macabra que aparece no primeiro episódio. Como forma de promover a série, a plataforma de streaming fez com que a boneca fosse “entrevistada” pelo site Vulture, o que rendeu várias revelações inéditas sobre o brinquedo fatal. Confira:
>> Curiosidades que talvez você não conheça sobre Round 6
1 - Batatinha frita 1,2,3
Protagonista de uma das cenas mais sangrentas da série, a boneca elimina os candidatos que não conseguem atingir as regras da brincadeira infantil brasileira “batatinha frita 1,2,3”, frase falada por ela na tradução que indica o comando para que os participantes avancem na prova.
No entanto, na versão original, o brinquedo fala “a rosa-de-Saron-floresceu", uma referência a uma brincadeira local da Coreia do Sul.
2 - Chantal
Também conhecida como hibisco-da-síria, a rosa de Saron é uma flor considerada símbolo do país e representa a emancipação da Coreia do Japão. Ao portal a boneca revelou a inspiração para o seu nome de batismo. “Curiosamente, recebi o nome da flor, Mugunghwa, ou a Rosa de Sharon em inglês. Você pode me chamar de Chantal”, declarou.
3 - Referência a livros didáticos
Chantal ainda disse que o diretor de arte Chae Kyung-sun queria fazer referência a livros didáticos antigos do ensino fundamental coreano. Nestes livros, eram ilustrados um casal de garotos e garotas chamado Chulsoo e Younghee, o visual da dupla foi a inspiração para a construção da estética da boneca.
4 - Bastidores
Na entrevista a boneca também falou sobre as gravações da série. Segundo ela, a grande produção contou com a dedicação de todo o elenco e a equipe. "Foram todos calorosos e profissionais", afirmou. "Eu tive uma sessão de dança com alguns dos atores de fundo, o que realmente me soltou. Estudei muito as artes expressivas baseadas no movimento: mímica (como mencionei), moderna, kabuki. Então, dançar realmente me ajudou a me conectar ao meu corpo", declarou a personagem na entrevista para o portal.
5 - Crítica ao capitalismo
Muito se especulou nas redes sociais que a série Round 6 seria uma referência ao sistema capitalista. Quando questionada sobre a hipótese Chantal disse não saber se a função da arte seria criticar ao passo que retrata. "Sim, isso é entretenimento, mas também é um espelho para nossa sociedade. O que você escolhe fazer com essa imagem é com você", concluiu.