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O que significa sexta-feira 13? Veja a história e as principais superstições da data associada ao azar
Existem algumas teorias e histórias para explicar a origem da associação da sexta-feira 13 ao terror
Cadastrado por
Ana Maria Miranda
Publicado em 13/05/2022 às 12:55
| Atualizado em 13/05/2022 às 12:57
Com informações do Estadão Conteúdo
Hoje é sexta-feira 13, dia geralmente associado ao
azar e ao
medo por quem é mais supersticioso. É em datas como essa que algumas pessoas gostam de
assistir filmes de terror, por exemplo.
Outras preferem não arriscar e chegam a mudar a rotina para evitar que algo de ruim aconteça nesse dia. Existe até uma palavra para denominar quem tem medo da data: parascavedecatriafobia.
Um dos símbolos da má sorte é ver um gato preto. No Antigo Egito, o animal era adorado como um deus. Entretanto, com a ascensão do cristianismo, alguns símbolos de outras culturas começaram a ser abominados. O papa Gregório IX chegou a afirmar que gatos pretos eram uma "encarnação do mal".
Outra superstição bastante conhecida é que a pessoa terá azar se passar debaixo de uma escada. Quebrar um espelho também é considerado arriscado pelos supersticiosos.
Outras superstições são não abrir guarda-chuva em local fechado, descer da cama com o pé direito e ficar longe do número 13.
Qual a origem da sexta-feira 13?
Existem algumas teorias e histórias para explicar a origem da associação da sexta-feira 13 ao terror. De acordo com o historiador Luiz Antonio Simas, uma das explicações vem do cristianismo.
Segundo ele, o 13 seria a soma dos 12 apóstolos + Jesus Cristo na Santa Ceia. Conta-se que Judas Iscariotes, que posteriormente traiu Jesus, estaria sentado no 13º lugar à mesa.
Outra versão vem de uma história ligada aos nórdicos e ao deus das quizumbas e sacanagens, Loki. Ele teria sido o 13º convidado a chegar em um jantar com outros deuses e fez uma algazarra, chegando até a cuspir no rosto dos outros. Ao final, uma briga começou e o deus da justiça e da sabedoria, Baldur, acabou morrendo no conflito.
Ainda de acordo com o historiador, uma terceira versão pode explicar o mau agouro em torno da data. Em 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira, os cavaleiros templários foram presos pelo então rei da França, Filipe IV.
Na ocasião, muitos prisioneiros foram queimados, como o comandante militar Jacques de Molay, que antes de morrer, teria rogado uma praga na humanidade.