O Google homenageia, nesta segunda-feira (22), Cláudia Celeste, a primeira atriz transexual a estrelar uma novela brasileira. Além de ocupar as telinhas, ela foi uma artista completa: dançarina, diretora, produtora e autora.
Neste dia, há 34 anos, ela estreava como a personagem "Dinorá" no episódio de abertura de "Olho por Olho", exibida entre 1988 e 1989. Clique aqui para conhecer ou relembrar a história de Olho por Olho'.
A visibilidade que conquistou fez de Celeste uma inspiração para os talentos transgêneros e LGBTQIA+.
Carioca, nasceu em 1952 e renasceu no exército - quando começou a explorar sua identidade feminina. Ao sair das forças armadas, ela se formou em beleza e se tornou cabeleireira. No dia a dia no salão, foi inspirada a fazer a transição.
Cláudia estreou como bailarina no palco do Beco de Garrafas e apresentou "O mundo é das bonecas" no Teatro Rival, em 1973. O sucesso da peça deu a ela a oportunidade de dançar em várias casas noturnas pelo país.
Ela venceu o concurso Miss Brasil Pop em 1976. No ano seguinte, foi convidada a atuar em uma novela chamada “Espelho Mágico”, sem que ninguém soubesse que ela era transgênero. Logo as manchetes chamaram atenção para isso, e sua participação foi cancelada.
A atriz, então, buscou oportunidades na Europa. Ao retornar, fez teste para estrelar em “Olho por Olho”, da Rede Manchete, e ganhou o papel.
Cláudia Celeste morreu em 13 de maio de 2018 por complicações de uma pneumonia.