A Rainha Elizabeth II morreu quinta-feira (8), aos 96 anos, informou a Família Real nas redes sociais. Assim como muitas coisas em torno da monarquia britânica, já existia um plano para quando a rainha falecer.
Em 2017, vazaram informações sobre a "Operação London Bridge", um plano que será colocado em prática quando a monarca morrer. O documento existe desde os anos 1960 e vem sendo atualizado ao longo dos tempo.
De acordo com o The Guardian, o plano tem várias diretrizes, a depender de onde a Rainha estiver. A Casa Real britânica informou nesta quinta-feira que ela está sendo acompanhada pelos médicos e está "confortável" no Palácio de Balmoral, na Escócia.
A "Operação London Bridge" discorre acera de uma operação de segurança para controlar multidões quando o velório de Elizabeth II fosse anunciado.
A operação começará com uma série de chamadas, nas quais o primeiro-ministro, o secretário do gabinete e vários dos ministros e funcionários mais importantes irão ser informados pelo secretário particular da rainha.
Só depois disso é que o falecimento da monarca será compartilhado com o mundo. Um aviso será afixado nos portões do Palácio de Buckingham, em Londres. Uma sirene vai tocar e as bandeiras serão baixadas a meio mastro.
Veja passo a passo de como seria o enterro da Rainha
Após o embalsamamento, o corpo de Elizabeth será colocado na Sala do Trono, em Buckingham, com uma coroa, o cetro e o estandarte real.
No quarto dia após a morte, o caixão será levado ao Westminster Hall. Ao longo de mais quatro dias, parentes, nobres, políticos e chefes de Estado e de governo de outros Países prestarão homenagens. Súditos e turistas também terão acesso ao local.
Só apenas 10 ou 12 dias depois do falecimento é que o funeral ocorre com a presença da cúpula da Igreja Anglicana.