Quinteto Violado apresenta primeira live no Cais do Sertão

o show acontece nesse sábado, às 16 horas, transmitido pelo canal oficial do museu Cais do Sertão e do grupo no Youtube
José Teles
Publicado em 23/10/2020 às 12:50
Quinteto Violado, aniversário ao vivo Foto: José Marcos/Divulgação


No dia 9 de outubro de 1971, em Nova Jerusalém, maior teatro ao ar livre do mundo, como se apregoava em Pernambuco, Fernando Filizzola (viola), Generino Luna, (flauta), Luciano Pimentel, (bateria), Marcelo Melo (violão), e Toinho Alves, (contrabaixo), tinham acabado de fazer uma apresentação. Iam descendo do palco, equilibrando-se pelas pedras, instrumentos nas mãos. À frente brincava um grupo de garotos, um deles observou os músicos e gritou: “Lá vêm os violados”. Inadvertidamente, o menino ajudaria a batizar a banda, de formação tão recente que nem nome ainda tinha. Passou dali em diante a se chamar de Quinteto Violado.
A grande novidade na música brasileira alardeou Gilberto Gil, ao voltar para o Rio, e ter conhecido o grupo. Caetano também citou o quinteto em entrevistas. Generino Luna saiu para a entrada de Sando (Alexandre Johnson), um prodígio de 13 anos de idade. Em 1972, contratados pela Phonogram, foi gravado o álbum de estreia, e o Quinteto Violado tornou-se sucesso nacional, influenciando músicos país afora.
Assim se passaram 49 anos, e neste sábado, 24 de outubro, a partir das 16h, direto do Cais do Sertão, pelos canais do museu e do grupo no Youtube, o Quinteto Violado celebra o aniversário com uma live, a primeira do grupo nesta pandemia. Formado hoje por Marcelo Melo (Voz, Violão e Viola), Ciano Alves (Flautas e Violão), Roberto Medeiros (Percussão e Voz), Dudu Alves (Teclados e Voz), Sandro Lins (Baixo), o quinteto dá uma geral nas cinco décadas de carreira:
“Durante a live, teremos imagens da exposição do museu ambientando o público. O repertório terá as musicas marcantes da nossa carreira como Asa Branca, Sete Meninas, Cavalo Marinho, Palavra Acesa e acauã. Essa será a primeira Live oficial do grupo. Terá aproximadamente uma hora e meia”, diz Dudu Alves, filho do contrabaixista Toinho Alves, um dos fundadores do QV, falecido em 2008. O grupo promete celebrar em grande estilo o cinquentenário em 2021.

 

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