O calendário para pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial, embora não tenha ainda datas definidas, não deverá seguir o mesmo critério que fora adotado para pagamento da primeira parcela. De acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, os beneficiários não receberão o dinheiro ao longo de pouco mais de uma semana, conforme o mês de nascimento.
"Na segunda parcela, poderemos pagara de maneira diferente. Estamos discutindo uma maneira onde já temos a base de dados e podemos ser mais eficientes. A grande maioria das pessoas terá a organização com datas espaçadas. Não faremos a maneira de pagar (a nascidos em) janeiro e fevereiro num dia e, no outro dia, aos nascidos em outros meses", afirmou Guimarães durante transmissão ao vivo para fazer uma balanço dos saques realizados nesta quarta-feira (6).
O calendário ao qual se refere o presidente da Caixa diz respeito sobretudo às datas para que as pessoas façam o saque do auxílio emergencial nas agências da Caixa. No pagamento da primeira parcela, inscritos no aplicativo ou site que criaram uma conta poupança digital e precisaram sacar o dinheiro começaram a ter acesso ao pagamento em espécie no dia 27 de abril. Naquela data, foram feitos pagamentos aos nascidos em janeiro e fevereiro, seguindo um calendário diário e sequenciado de acordo com os meses de nascimento dos beneficiários. Esse calendário teve seu encerramento no último dia 5 de maio.
Mesmo assim, a Caixa continua fazendo os saques nas agências. Hoje, o banco disse ter reduzido "consideravelmente" as filas para realização das operações. No entanto, em unidades como a de Casa Amarela e Encruzilhada, no Recife, as filas ainda eram grandes, mesmo restando sacar o pagamento aquelas pessoas que não o fizeram conforme o calendário.
Ontem, a Caixa encerrou o dia com pagamentos realizados para 1,083 milhão de pessoas. Hoje, segundo os números do banco, o volume girava em torno dos 700 mil. Ao todo, o banco contabiliza 18 milhões de brasileiros com contas poupança digitais criadas. Do auxílio emergencial (incluindo beneficiários do programa Bolsa Família e Cadastro Único) o número de pagamentos já chega a 50 milhões de pessoas.