Quando vou receber a segunda parcela do auxílio emergencial?

Destinado aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa, o coronavoucher, como também é conhecido, começou a ser pago como forma de ajudar a população durante a pandemia do novo coronavírus
Da Redação com agências
Publicado em 07/05/2020 às 16:40
Inicialmente proposto para vigorar por três meses, com o pagamento de três parcelas de R$ 600, o benefício foi prorrogado por mais dois meses, com o pagamento de mais duas parcelas Foto: ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM


O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, informou, nesta quinta-feira (7), que o pagamento para o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial, de R$ 600 ou de R$ 1.200 para mães chefes de família será realizado a partir da próxima semana. O auxílio é concedido pelo governo e pela Caixa Econômica Federal.

Destinado aos trabalhadores autônomos, informais e sem renda fixa, o coronavoucher, como também é conhecido, começou a ser pago a partir do dia 9 de abril como forma de ajudar a população durante a pandemia do novo coronavírus.

O auxílio está previsto para ser pago em três parcelas até junho. Mesmo quem não recebeu a primeira parte e se enquadra nos pré-requisitos, poderá receber as três parcelas.

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Pagamento da segunda parcela

Em uma reunião virtual da comissão mista de deputados e senadores que acompanha as medidas do Governo Federal para o enfrentamento do coronavírus, realizada nesta quinta-feira, Onyx falou que o calendário com as datas do pagamento da segunda parcela deverá ser divulgado até esta sexta-feira (8).

Embora as datas definidas ainda não terem sido divulgadas, o calendário não deverá seguir o mesmo critério que fora adotado para pagamento da primeira parcela. Nessa quarta-feira (6), o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, informou que os beneficiários receberão que o pagamento será feito mais "espaçado" e não se concentrará em uma semana.

"Na segunda parcela, poderemos pagar de maneira diferente. Estamos discutindo uma maneira onde já temos a base de dados e podemos ser mais eficientes. A grande maioria das pessoas terá a organização com datas espaçadas. Não faremos a maneira de pagar (a nascidos em) janeiro e fevereiro num dia e, no outro dia, aos nascidos em outros meses", afirmou Guimarães durante transmissão ao vivo para fazer uma balanço dos saques realizados nessa quarta.

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Quanto é pago e por quanto tempo

Cada pessoa que tiver direito deve receber R$ 600 por mês, durante três meses. A lei prevê a possibilidade de o governo prorrogar o benefício enquanto durar o estado de calamidade pública por causa da covid-19. Cada família pode acumular, no máximo, dois benefícios, ou seja, R$ 1.200. A mulher que sustentar o lar sozinha terá direito a R$ 1.200.

Baixe aqui o aplicativo para receber o coronavoucher

iOS: https://apple.co/2xb9D9B

Android: https://bit.ly/2x2r9Nw

Veja como se cadastrar no app

  • Ao acessar, clique em "Realize sua solicitação";
  • Confira na tela seguinte se possui os requisitos necessários;
  • Se possuir, clique em "Declaro que li e tenho ciência que me enquadro em todas as condições acima" e em "Autorizo o acesso e uso dos meus dados para validar as informações acima";
  • Na sequência, clique em "Tenho os requisitos, quero continuar" para prosseguir com o cadastro;
  • Na próxima tela, informe seus dados completos e clique em "Não sou um robô" e em "Continuar";
  • Depois de fazer o cadastro, é possível acompanhar se vai receber o auxílio emergencial, consultando no próprio site ou aplicativo.
  • Em caso de dúvidas, a Caixa disponibiliza a central telefônica 111. Não será possível se cadastrar no programa pelo telefone, somente tirar dúvidas.

Balanço

De acordo com o ministro da Cidadania, cerca de 96,9 milhões de pessoas acessaram o aplicativo da Caixa Econômica Federal para tentar o auxílio.

Destas, cerca de 50,5 milhões foram consideradas elegíveis e 32 milhões, inaptas para receber o benefício, parte dessas pessoas tentou fraudar o direito ao crédito.

Quem deve fazer recadastro

Caso a mensagem "dados inconclusivos" tenha aparecido na página de solicitação do auxílio, a pessoa poderá fazer o recadastramento via aplicativo ou por meio do site da Caixa, da mesma forma que foi feito o primeiro cadastramento.

De acordo com o presidente da Caixa, os cadastros inconclusivos podem estar relacionados a dados divergentes, como número do Cadastro de Pessoa Física (CPF), endereço e informações sobre dependentes. Guimarães enfatizou que apenas os cidadãos com pedidos considerados inconclusivos podem refazer o cadastro. Quem teve o benefício rejeitado e recebeu a classificação de inelegível não pode retificar os dados.

Parceria com os Correios

Ainda segundo Onyx, uma parceria com os Correios está prestes a ser anunciada. Ele informou que a ideia é que a empresa auxilie pessoas que não têm acesso à internet a fazer o cadastro para receber o benefício.

 

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