O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), afirmou nesta terça-feira, 23, que trabalhará para entregar a aprovação de uma reforma tributária em oito meses, ou seja, até setembro ou outubro. Nesse período, ele prevê três meses de tramitação no Senado e cinco meses na Câmara.
O parlamentar apontou que há, na sua visão, um consenso no Congresso sobre a necessidade de se reformar o sistema de impostos no País.
- Para Maia, fechamento da Ford no Brasil reforça necessidade de reforma tributária
- Saída da Ford do Brasil reacende a necessidade de discussão sobre reforma tributária, defende economista
- Vacina e reformas são apostas para reanimar a economia, mas o Brasil está atrasado nos dois
- Reforma Tributária é prevista para outubro
- Após polêmica com reforma administrativa, João Campos anuncia ajuste fiscal com economia de R$ 100 milhões para o Recife
- Com uso intenso do plenário virtual, STF faz 'reforma tributária' silenciosa
Em transmissão ao vivo para o jornal Valor Econômico, ele não se arriscou, contudo, a apostar em qual das diferentes propostas tem mais aceitação entre deputados e senadores. "Espero que seja a reforma possível", acrescentou.
Lira também indicou acreditar que a tramitação da reforma administrativa será mais fácil que a da reforma da Previdência, aprovada em 2019.
Um dos motivos apontados por ele é o fato de que a proposta não deve mexer no que ele chamou de "direitos adquiridos", ou seja, promoveria mudanças apenas para funcionários públicos contratados após a eventual aprovação da reforma.