Trecho Sul do Arco Metropolitano será licitado pelo governo de Pernambuco

Depois de muitas idas e vindas, o governo de Pernambuco parece que resolveu assumir a execução do Arco Metropolitano, via expressa que ligará o Norte (Goiana) ao Sul (Cabo de Santo Agostinho) da Região Metropolitana do Recife e será decisiva para desafogar o trânsito. Nesta terça-feira (23), a Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos lançou no Diário Oficial do Estado (DOE) um edital para elaboração do projeto básico do Trecho Sul do Arco Metropolitano, que terá 45,3 quilômetros e ligará Paudalho ao Cabo de Santo Agostinho, entre a BR-408 a BR-101 sul.   

Em outubro do ano passado, o governo do Estado lançou licitação para o Trecho Norte, que vai da BR-408, em Paudalho, até a BR-101 Norte, em Goiana. A expectativa era que a licitação fosse concluída até dezembro, mas se estendeu um pouco mais. Segundo o governo, o processo sob responsabilidade da AD Diper está na fase final para contratação de empresa especializada para a elaboração de estudos de impactos socioeconômicos e ambientais, o anteprojeto de engenharia e o plano de desenvolvimento territorial. 

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De acordo com o edital de licitação, o Trecho Sul tem um valor máximo aceitável de R$ 4,3 milhões. A sessão inicial será no dia 20 de maio, às 10h, na sala da Comissão de Licitação da Secretaria de Infraestrutura, na Avenida Cabugá. 1.111, em Santo Amaro, no Recife. O edital e demais documentos do processo estão disponíveis no www.licitacoes.pe.gov.br. 

EXPECTATIVA

"Essa obra vai impulsionar o desenvolvimento de Pernambuco, consolidando o Estado como HUB logístico do Nordeste. Nossa expectativa é que toda essa fase de estudos e planejamento das obras seja concluída até o fim do ano, para que imediatamente possamos dar início à contratação para implantação do Arco Metropolitano”, destaca o governador Paulo Câmara.

O projeto do Arco Metropolitano vem sendo discutido desde os anos 2000 e passou a ser controlado pelo governo Federal/DNIT desde 2013. O DNIT afirma que interrompeu os estudos desde que foi iniciada uma análise para transformar o projeto em uma PPP. O desafio de Pernambuco, depois de realizar as licitações, é encontrar um modelo atrativo aos investidores. Uma das propostas pensadas é a chamada engenharia territorial, que envolve as cadeias produtivas da região para dinamizar os negócios de maneira integrada.