Uber e 99: Recife é a cidade com maior inflação nos aplicativos; veja o que isso significa para motoristas e passageiros
No mês de setembro, em todo o País, em 12 meses, alta é de 14,08% nos aplicativos de transporte
Os aplicativos de transporte, a exemplo da Uber e 99, foram o segundo item com maior variação no Recife, no mês de setembro, segundo o IPCA, medido pelo IBGE. No mês, a capital pernambucana teve a maior alta entre as cidades pesquisadas no País, captando mudanças no valor das tarifas cobradas nas principais rotas averiguadas pelo indicador.
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No mês de setembro, a variação da inflação dos aplicativos de transporte no Recife foi de 25,87%. No mesmo período, no Brasil, a alta foi de 9,18%. O índice no Recife está bem à frente das demais cidades. Para se ter uma ideia, a segunda maior variação no mês veio de Salvador, com 15,5%.
Em seguida, atrás de Recife e Salvador, estão Fortaleza (13,56%); Grande Vitória (12,17%); São Paulo (11,46%); Rio de Janeiro (3,82%) e Belo Horizonte (2,59%). Porto Alegre foi a única cidade a apresentar deflação: -0,05%.
No Recife, entretanto, no ano e em 12 meses já são registradas deflação nos transportes por aplicativo, respectivamente, 31,99% e 17,16%. Mas esse sobe e desce da inflação quer dizer o que sobre o comportamento de motoristas e passageiros?
De acordo com o próprio IBGE, na capital pernambucana o IPCA calcula as mudanças de preço em rotas específicas, alternando saídas sempre do Centro do Recife para bairros centrais mais movimentados, shoppings e pontos turísticos, num total de 15 roteiros pesquisados semanalmente para composição do índice.
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Como as plataformas de transporte aderem a preços dinâmicos, que ora refletem um aumento da procura pelo serviço e ora a redução do número de passageiros, a alta neste mês pode indicar alguma recomposição da tarifa cobrada pela prestação do serviço, com a volta dos usuários (seguindo a lei do mercado de oferta e demanda).
MEDIDAS ADOTADAS
Os aplicativos de transporte passaram a viver uma crise aguda com a pandemia da covid-19. Com inúmeras reclamações por parte dos passageiros e também dos usuários, as empresas ensaiaram uma corrida atrás do prejuízo, anunciando mudanças no modelo de cobrança aplicado aos motoristas e outros benefícios.