O comércio varejista de Pernambuco desacelerou a queda nas vendas e apresentou o resultado negativo de -0,3% no último mês de setembro. O resultado, embora ainda no vermelho, indica alguma melhora em relação ao mês imediatamente anterior, quando o Estado registrou uma variação de -2,8%. Na comparação anual, o mês de setembro, no entanto, ainda registra uma queda de 3,8%. Já ao longo de 2021, o comércio varejista acumula uma alta de 6,2%.
Os números são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE. O resultado do mês colocou o Estado na quarta melhor posição entre as regiões pesquisadas. O resultado foi superado apenas pelos estados do Acre (0,4%), Mato Grosso (0,2%) e Distrito Federal (-0,1%).
No País, o mês de setembro para o comércio varejista foi de -1,3%. De todas as unidades da federação, apenas duas tiveram resultados positivos no referido período.
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e
de material de construção, o Estado teve o maior crescimento do País na comparação entre setembro de 2021 e o mesmo mês de 2020 (13,9%). No País, a retração foi de -3,9%.
Nas vendas de setembro comparadas a agosto, Pernambuco teve um aumento de 2,9%. O Brasil, no entanto, continuou com índices negativos (-1,1%).
Na variação acumulada do ano, o avanço do Estado foi de 22%, contra 8% na média brasileira.
Resultado similar ocorreu na variação acumulada dos últimos 12 meses, com avanço de 18,2% no Estado frente a 7% de alta no País.
Das 13 atividades varejistas e suas subdivisões investigadas pela Pesquisa Mensal do Comércio, quatro tiveram alta em setembro de 2021 na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Veículos, motocicletas, partes e peças tiveram o maior crescimento, de 63,8%, e ajudaram a melhorar o índice geral do comércio varejista ampliado. Os outros segmentos com variação positiva foram Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (21%), Tecidos, vestuário e calçados (4,6%) e Combustíveis e lubrificantes (3,7%). Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação tiveram a maior queda, de 31,1%.
No acumulado de janeiro a setembro de 2021 em contraste com o mesmo período de 2020,
sete categorias tiveram alta. Os maiores índices ficaram novamente com Veículos, motocicletas, partes e peças (73,2%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (37,1%). As categorias Tecido e vestuário e calçados (29%).