Passou muito rápido, assim como a velocidade que as transações financeiras no Brasil entre pessoas físicas e jurídicas via Pix. Já faz um ano que o País conta com seu sistema próprio de pagamentos instantâneos, que bancarizou gente e já caiu no gosto de mais de 60% dos brasileiros.
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Segundo dados do Banco Central, o número de usuários saltou de 13 milhões de pessoas, em novembro de 2020, quando estreou, para mais de 101 milhões em setembro deste ano.
O Pix permite transferência bancária instantânea, sete dias por semana e sem custos para pessoas físicas. A facilidade fez com que muita gente passasse a usar o internet banking, o aplicativo do banco ou da fintech para transacionar ou ainda mais: entrasse no sistema financeiro para ter acesso à ferramenta.
As transferências tradicionais no Brasil são entre contas da mesma instituição (transferência simples) ou entre contas de instituições diferentes (TED e DOC). O Pix é mais uma opção disponível à população que convive com os tipos tradicionais.
A diferença é que, com o Pix, não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta. Você realiza a transferência a partir, por exemplo, de um telefone na sua lista de contatos, usando a Chave Pix. Outra diferença é que o Pix não tem limite de horário, nem de dia da semana e os recursos são disponibilizados ao recebedor em poucos segundos.
Em outubro deste ano, por exemplo, 75% das transações feitas via Pix foram de pessoa para pessoa, porém o uso por empresas vem crescendo. No último mês, as transferências de pessoa para empresa, empresa para empresa e empresa para pessoa, juntas somaram 26% das transações. E a agenda evolutiva do Pix é fundamental para ampliar esses números.
Desde o seu lançamento, gradativamente o Pix vem apresentando atualizações aos usuários. Mecanismos de aprimoramento do uso, segurança e novas funcionalidades são algumas das adaptações que já foram apresentadas.
Nesta terça-feira (16), por exemplo, estão em vigor novas medidas como o bloqueio cautelar e a devolução de valores, que foram definidas em setembro, vide o aumento de casos de crimes objetivando a transferência de recursos das vítimas através do Pix.
- VEJA O QUE JÁ MUDOU E O QUE AINDA VAI MUDAR NO PIX:
- Integração dos aplicativos das instituições com a lista de contatos nos smartphones, facilitando a identificação dos contatos que possuem o celular ou o e-mail como chave Pix. (Concluído - 1º tri/21)
Gestão dos limites pelos aplicativos. (Concluído - 1º tri/21)
- Atalho para o canal de atendimento da instituição para tratar reclamação e atalho para reclamação junto ao BC (Concluído - 2ºtri/21)
- Pix Saque e Troco: Para dar ao consumidor a opção de obtenção de dinheiro em espécie diretamente do lojista e para facilitar a gestão de numerário dos estabelecimentos. Regras já divulgadas pelo BC. (Serviço estará disponível a partir de 29/11/2021)
- Iniciador como nova modalidade de participação no Pix, agregando ainda mais competição ao arranjo, e possibilidade de instituições detentoras de conta transacional que sejam autorizadas pelo BC e certificadas no Open Banking possam oferecer o serviço de iniciação no Pix. Iniciação com chave, inserção manual (29/10/2021); Iniciação direta pelo iniciador (29/10/2021) e Iniciação pela leitura de QR Code e agendamento (01/12/2021)
- Bloqueio cautelar e devolução: possibilidade de bloqueio cautelar em caso de suspeita de fraude e devolução ágil de recursos pela instituição recebedora, em casos de fundada suspeita de fraude ou falha operacional nos sistemas das instituições participantes | Regras (Concluído - 2º tri/21) | Vigência: 16/11/2021
- Pix Cobrança: pagamentos imediatos. (Concluído); pagamentos com vencimentos para pagamento em data futura, podendo incluir juros, multas, acréscimos, descontos e outros abatimentos. (Concluído) e padronização de arquivo de remessa e retorno para viabilizar gestão de cobranças em lote. (4ºtri/21)
- Débito automático no Pix: Para facilitar pagamentos recorrentes por meio do Pix (previsão para o 2º trimestre de 2022