Reajuste

Remédio já está até 10,89% mais caro. Veja decisão do governo sobre medicamentos

Governo afirma que aumento foi calculado com base no IPCA e em fatores de produtividade

Cadastrado por

Cássio Oliveira

Publicado em 04/04/2022 às 9:37 | Atualizado em 04/04/2022 às 9:41
O comércio varejista deverá dar publicidade aos reajustes, mantendo à disposição dos consumidores listas dos preços de medicamentos atualizadas - Jefferson Rudy/Agência Senado

Com informações da Agência Brasil

O governo federal autorizou um aumento de até 10,89% no preço dos medicamentos. A resolução com os percentuais de reajuste foi publicada na última sexta-feira (1°) no Diário Oficial da União (DOU).

De acordo com a publicação, será o mesmo percentual de ajuste máximo permitido para os medicamentos dos níveis 1, 2 e 3. Os níveis se referem às classes terapêuticas de cada medicamentos, como analgésicos e anti-inflamatórios.

A cobrança dos novos valores já começou a valer a partir de sexta-feira.

IPCA

De acordo com a resolução, o aumento foi calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais fatores ligados à produtividade relativos a cada setor, conforme resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

A resolução diz ainda que para fazerem jus ao ajuste de preços, as empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar relatório de comercialização à CMED até o dia 10 de abril.

As empresas produtoras deverão dar ampla publicidade aos preços de seus medicamentos, por meio de publicações em mídias especializadas de grande circulação. Os preços não podem ser superiores aos preços publicados pela CMED no portal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Ao comércio varejista, caberá dar publicidade dos reajustes, mantendo à disposição dos consumidores e dos órgãos de proteção e defesa do consumidor as listas dos preços de medicamentos atualizadas.

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