A dificuldade de Pernambuco em gerar empregos formais foi relativamente superada no último mês de maio, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Apesar do Estado alcançar o melhor resultado para o mês desde 2004, no acumulado do ano Pernambuco é um dos dois estados do País que ainda apresentam saldo negativo entre as demissões e admissões com carteira assinada, ficando atrás apenas de Alagoas ao longo dos primeiros cinco meses deste ano.
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Pernambuco registrou um saldo de 6.508 novos postos de trabalho no mês de maio de 2022. É o segundo melhor resultado – na série histórica - desde 2004. O número só foi inferior ao mês de maio do ano passado, quando foram registrados 7.810 novos postos.
No último mês de maio, Pernambuco teve 44.456 admissões; contra 37.948 desligamentos. O setor de serviços teve o melhor desempenho, com um saldo (líquido) de 3.029 admissões. A indústria ficou em segundo lugar com a geração (líquida) de 1.612 postos de trabalho formais.
De acordo com o secretário estadual do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, historicamente, maio é um mês desfavorável para a geração de empregos formais no Estado "devido ao regime de sazonalidade da econômica local, especialmente no setor alimentício". Por isso, o Estado tem comemorado o resultado positivo.
Apesar do mês de maio positivo, no acumulado do ano Pernambuco ainda não conseguiu reverter o quadro negativo da geração de postos formais.
De janeiro a maio deste ano, Pernambuco ainda tem o segundo pior resultado do Brasil na geração de empregos formais, ficando atrás apenas do estado de Alagoas.
Na conta levando em consideração os primeiros cinco meses deste ano, foram registradas no Estado 216.466 admissões. Outras 216.909 demissões, e saldo negativo de -443 postos formais.
Na capital pernambucana, o cenário também foi positivo no mês de maio, com saldo de 2.889 empregos formais.