Em reunião com o presidente do Sistema Fiepe nesta terça-feira (28), o pré-candidato a governador Danilo Cabral (PSB) iniciou um diálogo com a entidade para, segundo a sua assessoria de imprensa, "colher contribuições para seu programa de governo com foco em futuras parcerias". Além de Ricardo Essinger, participou do encontro toda a diretoria da federação.
Segundo Danilo, a sua meta é desenvolver e alavancar a educação profissional dos pernambucanos tendo como prioridade a geração de emprego. Conforme dados do Caged, o Estado encerrou o 1º quadrimestre de 2022 com saldo negativo de quase 7 mil vagas formais de emprego.
Na reunião, Danilo disse estar confiante na mudança do ambiente político do País caso o ex-presidente Lula (PT) seja eleito em outubro, fato que, somado ao arrefecimento da pandemia, poderia restituir "o diálogo com o setor produtivo, recompondo um espaço institucional de colaboração mútua, garantindo o compartilhamento de expertise, sempre no sentido de aprofundar as mudanças iniciadas por Eduardo Campos".
"Primeiro, é abrir um canal de diálogo, como estamos fazendo com o conjunto dos segmentos representativos da sociedade pernambucana. A Fiepe representa um segmento importante da nossa economia. Pernambuco, nos últimos anos, sobretudo, a partir de 2007, quando Eduardo assumiu, vem tendo uma mudança na sua matriz econômica, passando a ser mais industrializado. Naturalmente, isso demanda, da parte do Governo do Estado, um conjunto de parcerias que são importantes para que a gente possa fortalecer a economia e gerar emprego, que é a maior demanda que a gente tem hoje", declarou Danilo, por nota.
Na mesma ocasião, o pré-candidato se comprometeu a elaborar uma política industrial que contemple questões como inovação, financiamento, benefícios fiscais e infraestrutura, criando um ambiente para a criação de novos negócios. "Hoje, já temos um esforço feito pela Secretaria de Educação de Pernambuco também no sentido de avançar na formação profissional. Já temos 60 escolas técnicas espalhadas por vários municípios. E nós vamos aprimorar essa formação profissional", afirmou.
"O nosso desejo é garantir que qualquer cidadão em qualquer cidade do Estado possa ter acesso à educação pública profissional; claro que isso vinculado, na medida do possível, às demandas do mercado local", completou Danilo.
Com o canal de diálogo aberto, o passo seguinte é desenhar as parcerias, de acordo com o socialista. Nesse sentido, a Fiepe dará contribuições ao programa de governo da Frente Popular.
Danilo já chegou a trabalhar em parceria com a entidade na época em que foi Secretário de Educação, em um trabalho que visava capacitar os jovens pernambucanos para as vagas de trabalho em Suape. "A gente já tem uma relação antiga com o sistema. O que nós queremos agora é nos preparar para este salto de qualidade que vamos dar em Pernambuco", projetou o pré-candidato a governador.
Teresa Leitão defende o nome de Silvio Costa para ser seu primeiro suplente na corrida para o Senado
A indicação de Costa para o posto foi o tema principal de um encontro dele com Teresa hoje, durante almoço em um tradicional restaurante do centro do Recife
Em publicação no Instagram na tarde desta terça-feira (28), a deputada estadual Teresa Leitão (PT), pré-candidata a senadora pela Frente Popular, anunciou que existem conversas adiantadas na coligação para que o ex-deputado federal Silvio Costa (Republicanos) seja confirmado como seu primeiro suplente na Câmara Alta. A indicação de Costa para o posto foi o tema principal de um encontro dele com Teresa hoje, durante almoço em um tradicional restaurante do centro do Recife.
"Conversa boa com o meu colega Silvio Costa, amigo da presidenta Dilma e do presidente Lula, e indicado pra ser meu primeiro suplente no Senado. Estamos ultimando as conversas pra oficialização do nome, que tem recebido muita aprovação da Frente Popular. Sílvio tá bem animado - só não está mais animado que eu!", escreveu a parlamentar.
Em eleições para o Senado, cada candidato a senador entra na disputa a lado de dois suplentes, que vão ocupar o cargo se o titular se afastar por motivos como doença, morte, renúncia cassação ou quando o parlamentar assume um outro cargo, como o de ministro. Esses indicados sempre estão os materiais de campanha, mas os votos vão apenas para o candidato.
Quando existe a necessidade de um suplente assumir o mandato, ele passa a receber todos os benefícios que o senador recebe, como salário e auxílio-moradia, por exemplo. Para ser suplente, basta apenas que o indicado tenha no mínimo 35 anos, seja filiado a um partido político e esteja elegível pelos parâmetros estabelecidos pela Lei da Ficha Limpa.
Pai do deputado federal Silvio Costa Filho, presidente do Republicanos em Pernambuco, Silvio Costa concluiu seu último mandato na Câmara Federal em 2018. Na época, ele ganhou notoriedade nacional por defender a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) de maneira ferrenha durante o processo que culminou no impeachment da petista.
O pernambucano chegou a disputar o Senado em 2018, na chapa encabeçada por Maurício Rands no pleito. Então filiado ao Avante, Costa ficou em 5º lugar no pleito, tendo recebido 680.435 votos (10,23%).
Comentários