Reforma tributária

Reforma tributária: manifesto da indústria pede aprovação rápida da proposta

Puxado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o movimento tem entre seus signatários associações que representam os mais diversos setores industriais

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Estadão Conteúdo

Publicado em 05/07/2023 às 21:04 | Atualizado em 05/07/2023 às 21:36
Sede da Fiesp, na capital paulista - JULIA MORAES/FIESP

Mais de 130 entidades e sindicatos do setor produtivo assinaram um manifesto que será publicado nesta quinta-feira (5) nos principais jornais do País em apoio à aprovação rápida da reforma tributária.

Intitulado "Reforma Tributária Já!", o documento sustenta que o País tem pressa para atrair mais investimentos, competitividade e empregos, objetivos que exigem uma reforma tributária "abrangente, homogênea e moderna".

Puxado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o movimento tem entre seus signatários associações que representam os mais diversos setores industriais - entre eles, as indústrias de automóveis, bens de capital, aparelhos eletroeletrônicos, aço e plástico. São responsáveis pela maior parte da arrecadação de impostos no País.

O manifesto pede a adoção do imposto sobre o valor adicionado, o IVA, que é proposto pela reforma e tem o potencial de reduzir substancialmente a carga de tributos pagos pela indústria.

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"Apoiamos com convicção essa causa porque ela é boa e necessária para o País", pregam as entidades, citando também estudos que apontam, em 15 anos, um impulso de 12% a 20% ao Produto Interno Bruto (PIB) a partir da aprovação da reforma. "Isso significa, em dinheiro de hoje, R$ 1,2 trilhão a mais circulando na economia", acrescentam.

Em resposta a críticas dos setores de serviços e do agronegócio, que terão maior carga se a reforma passar como está, o documento sustenta que todos os setores econômicos e sociais vão ganhar se o Brasil tiver um sistema de recolhimento de impostos mais racional.

"O tempo e os recursos desperdiçados com a burocracia dos impostos poderão ser investidos de maneira mais produtiva", assinalam as associações.

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