Gabriela Máxima
Publicado em 20/04/2020 às 9:24
Tenista número 1 do mundo, Novak Djokovic mantém um posicionamento contrário ao uso de vacinas para reduzir o risco de doenças. Ele afirmou na noite do domingo, durante videoconferência com outros atletas, que será um problema se ele for obrigado a tomar uma vacina da covid-19, doença causada pelo coronavírus, para poder viajar e competir.
>> Trindade do tênis mundial vai ajudar tenistas com dificuldades
>> Djokovic faz nova doação e ajuda hospitais italianos que trabalham contra a pandemia
>>Djokovic lança desafio curioso para rivais Federer e Nadal
"Sou contra as vacinas e não gostaria de ser forçado por alguém a tomar uma vacina como condição para poder viajar", afirmou o tenista sérvio, que continuou. "Hipoteticamente, se a temporada começar em julho, agosto ou setembro, embora seja altamente improvável, percebo que a vacina poderá ser obrigatória porque estaremos saindo de uma quarentena estrita. Mas a verdade é que ainda não há (vacina) nenhuma", prosseguiu o líder do ranking da ATP.
Pesquisadores correm contra o tempo para desenvolver uma vacina contra o coronavírus. Informações dão conta que algumas amostras podem estar em fase final e poderão ser testadas em breve. Djokovic ainda não sabe se o medicamento será obrigatório, mas especulou que pode ser uma alternativa imposta pela organização do circuito internacional diante dos efeitos da pandemia.
"Se for obrigatório terei de tomar uma decisão. Tenho as minhas convicções sobre o assunto e essas convicções podem mudar, não sei", disse o sérvio. Por enquanto, as competições de tênis estão suspensas sem data de retorno definida.