PARIS, França - O suíco Roger Federer expressou nesta quarta-feira (22) o desejo, apoiado pelo espanhol Rafael Nadal, de ver a fusão entre a ATP e a WTA, que comandam respectivamente os circuitos profissionais masculino e feminino de tênis, após a pandemia do coronavírus.
"Eu estava pensando... Será que sou o único a pensar que já chegou o momento para que o tênis masculino e feminino se unam e se tornem um?", questionou o suíço em sua conta no Twitter, sobre a fusão da ATP com a WTA.
"Estou totalmente de acordo que seria excelente sair desta crise mundial com a união do tênis masculino e do feminino em uma única entidade", apoiou Nadal, segundo tenista do ranking ATP.
A romena Simona Halep, atual número 2 do mundo no ranking WTA, também expressou apoio à ideia. "Você não é o único", escreveu no Twitter em resposta à mensagem de Federer.
"Não estou falando de fundir as competições na quadra, mas sim as duas entidades dirigentes (ATP e WTA) do tênis profissional masculino e feminino", explicou Federer, atual quarto colocado do ranking.
Sete entidades regem atualmente as diferentes competições do tênis profissional: a ATP, a WTA, a ITF (Federação Internacional), assim como cada um dos torneios de Grand Slam (a Federação Australiana para o Aberto da Austrália, a Federação Francesa para Roland Garros, o All England Lawn Tennis and Croquet Clube para Wimbledon e a Federação Americana para o Aberto dos Estados Unidos).
O 'Big Three' do tênis, formado pelas lendas Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic, impulsionou a criação de um fundo para ajudar os jogadores em dificuldades econômicas por causa da pandemia do coronavírus, explicou o sérvio neste sábado (18) pelas redes sociais.
Durante o período de confinamento, Nadal passou por um momento depressivo e não vê o circuito profissional retornando logo por ter torneios e jogadores espalhados por todo o planeta. Fiquei em casa uma semana e pouco, fazendo meu esporte, minhas coisas, mas sem vontade. Evidentemente triste porque não ter vontade é algo que me incomodava.
Já o tenista número 1 do mundo, Novak Djokovic mantém um posicionamento contrário ao uso de vacinas para reduzir o risco de doenças. Ele afirmou na noite do domingo, durante videoconferência com outros atletas, que será um problema se ele for obrigado a tomar uma vacina da covid-19, doença causada pelo coronavírus, para poder viajar e competir.