Pela primeira vez na história, o Brasil tem um estrangeiro defendendo a seleção masculina de vôlei. O cubano Yoandy Leal, de 30 anos, se naturalizou brasileiro em 2015 e agora ajuda a equipe verde e amarela a buscar mais um ouro na modalidade nas Olimpíadas de Tóquio.
Leal começou sua carreira aos 12 anos, ainda na escola, em Havana. Com um sucesso ascendente, ele chegou à seleção de Cuba, onde chegou a ser vice-campeão Mundial em 2010, quando perdeu para o próprio Brasil.
Dois anos depois, ele decidiu deixar o seu país, porque o governo local não permite que atletas da seleção atuem em clubes de fora. Foi quando Leal foi contratado pelo Sada Cruzeiro, de Belo Horizonte. Desde então, foram 25 títulos conquistados pelo cubano.
Com a experiência no Brasil e o veto do governo de Cuba à convocação de quem estivesse no exterior, o agente de Leal sugeriu que ele se naturalizasse para poder integrar a seleção brasileira. O processo foi finalizado em 2015.
Desde 2018, Leal atua pelo Lube Civitanova, da Itália. Neste ano, ele conquistou seu primeiro título pelo Brasil, quando conquistamos a Liga das Nações. Hoje, ele é peça fundamental no esquema do técnico Renan Dal Zotto. Na estreia contra a Argentina, ele foi o maior pontuador da equipe: com 18 pontos: 17 no ataque e um no saque.