Além do recém contratado Júnior Britez, o Náutico contratou três paraguaios desde 2018: o volante Jiménez e os atacantes Ortigoza e Guillermo Paiva - que também chegou este ano. Em entrevista ao repórter Antônio Gabriel, da Rádio Jornal, o vice-presidente do Alvirrubro, Diógenes Braga, destacou os motivos que fazem o Timbu buscar alternativas para o elenco no mercado paraguaio. De acordo com o dirigente, o clube vem encontrando um perfil de atletas muito interessante.
"O mercado paraguaio é interessante porque tem um perfil de atletas muito aguerrido, um mercado onde a faixa salarial não é tão alta, tem um modelo de jogo interessante de buscar e financeiramente atletas possíveis de trazer. Ortigoza e Jiménez bem; Paiva ainda no começo, mas tudo indica que ele vai bem. E o Britez também nos deu uma resposta bem positiva", disse o vice-presidente do Náutico.
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Ainda segundo o vice-presidente do Náutico, os novos reforços chegam para serem opções no meio-campo e na ponta esquerda, posição na qual o Timbu vem tendo sérios problemas durante a temporada. "Sobre substituir Matheus e Álvaro, o Dadá encaixa mais nesse sentido, já que é um atacante, apesar de não ter característica parecida com a de Álvaro que é mais de força. Dadá é mais velocidade e habilidade, enquanto o Matheus é mais tático e técnico. Mas o Dadá encaixa numa reposição", explicou Diógenes.
Se Dadá chega para ser opção pelo lado esquerdo do ataque alvirrubro, não acontece o mesmo com o meia paraguaio. De acordo com Diógenes, Britez foi contratado como reforço para o meio. "Ele vem mais no sentido de reforço do meio-campo. A gente precisa de mais peças de reposições ali. Dos jogadores chave que a gente tem, são Jhonnatan e Jean. E em algum momento a gente vai perder eles, seja por cartão ou contusão. E aí precisamos de reposição. A gente ainda observa o mercado. Tem a possibilidade de trazer mais um outro jogador dentro da condição financeira que a gente não estoure o orçamento", finalizou o vice-presidente do Náutico.