O título do Campeonato Pernambucano em cima do Sport segue dando o que falar no Náutico. Na última segunda-feira (7), a TV Timba divulgou uma entrevista com o atacante Kieza, onde as perguntas foram feitas pelos torcedores do clube alvirrubro. Entre os assuntos, o K9 foi questionado em relação ao momento mais marcante que passou no Timbu, o pênalti decisivo contra o Sport, a meta de gols para a Série B, a relação com o técnico Hélio dos Anjos e o planejamento em relação à aposentadoria. No vídeo, ainda teve um momento de perdão aos alvirrubros mais exaltados nas redes sociais.
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CONFIRA TRECHOS DA ENTREVISTA:
- Todo mundo bateu o pênalti no alto, só você bateu rasteiro. Você também bateria no alto e mudou a cobrança na hora que partiu para bola?
Quando eu saí do meio-campo andando até a bola, eu não sabia o que ia fazer. Passou muitas coisas na minha cabeça por tudo que já passei aqui e caiu nos meus pés a oportunidade de definir. Graças a Deus já sou acostumado com esse tipo de pressão. O Hélio antes perguntou em qual eu ia e disse que iria fechar (as cobranças). É um momento importante, que temos que estar mais calmo para fechar uma cobrança de pênaltis. Bati três pênaltis durante a competição do outro lado. Então fiquei sem saber qual era o estudo dele também. Na hora que botei a bola e corri, pensei em bater no meu canto. Goleiro alto, a gente tem que bater rasteiro, tirando bastante, porque é difícil ele chegar. Não costumo escolher só na hora. Sempre costumo ir convicto, mas dessa vez eu mudei e fui feliz.
- Qual o momento mais marcante na sua história com o Náutico: o acesso em 2011, a permanência na Série A em 2012 ou o título estadual em 2021?
É uma soma de todos esses períodos. De 2011 para cá só tive coisas boas nesse clube. Emoções fortíssimas, muitas alegrias, felicidades e a gente conquistou muitas coisas, mas faltava o título. Não quero parar por aqui, mas a gente coroar nossa participação no clube com um título é muito importante. A gente fica olhando para trás, quando chegamos aqui em 2011, totalmente desacreditado, com muita gente sem me conhecer e hoje me tornei o que sou dentro do clube com muito trabalho, respeitando todo mundo e sendo feliz. Amo todo mundo do clube e acho que todo mundo me ama e gosta de mim também. Então acho que foi um casamento que deu muito certo. Espero encerrar minha carreira aqui e poder trabalhar no Náutico para ajudar o clube da melhor maneira possível.
- Planejamento para jogar mais quanto tempo?
Não tenho ainda quanto tempo eu posso jogar. Me sinto muito bem, feliz. Vou até onde o meu corpo aguentar. Mas a gente espera quando tomar essa decisão (de parar) poder estar em um lugar onde a gente é feliz e que eu amo, que é aqui. Então lá na frente a gente pensa nessa possibilidade.
- Qual a meta do K9 para a Série B? Acredita na artilharia e no título?
No título a gente sempre tem que acreditar. Temos uma equipe muito boa, forte, então a gente tem que pensar no título, ainda mais fazer o acesso, que é o que a gente espera. Sobre gols, o homem (Hélio dos Anjos) já me deu uma meta de 15 gols e eu tenho que cumprir. Tenho que tentar fazer essa meta que ele me pediu, que me colocou como obrigação. A gente trabalhando jogo a jogo, tentando fazer os gols e se Deus quiser vamos atingir essas metas.
- Como é a relação com Hélio dos Anjos?
Nossa relação é de pai e filho. Um avô que a gente tem, um irmão, um amigo que nos tornamos. Vamos levar essa amizade para fora do trabalho porque no futebol é muito difícil conseguir amigos. Ele, o Guilherme, toda a comissão, a gente se dá muito bem, brincamos muito. Nossa relação é algo que não esperávamos, mas se tornou o que é hoje e estamos muito felizes. Por isso, inclusive, as coisas vem dando certo dentro de campo. Hélio é um cara sensacional, que todo mundo ama e que tem muito respeito aqui dentro do clube.