Xodó da torcida do Santa Cruz em 2020, o goleiro Maycon Cleiton é um dos grandes destaques da temporada tricolor - talvez o maior. Mesmo aos 21 anos, o arqueiro conseguiu virar protagonista da equipe coral. Em entrevista ao repórter João Victor Amorim, da Rádio Jornal, o atleta falou sobre esse período de paralisação por tempo indeterminado por conta do coronavírus e comentou como estava se adaptando à rotina de treinos em casa. Ele conta que é difícil, mas ressalta: o importante é a saúde de todos.
"É bem difícil para a gente que é goleiro, até porque tem sempre que manter contato com a bola treinando, mas faço como posso. Estou em casa e trabalho da melhor forma para não parar muito. Ainda não se sabe quando volta. Está marcado para o dia 14, mas não sabemos certinho por conta do coronavírus. Mas é torcer para voltar logo e trabalhar da maneira adequada", comentou.
Antes da paralisação geral, o Santa Cruz era o líder isolado do Campeonato Estadual e tinha boas chances de se classificar na Copa do Nordeste, mesmo não dependendo de si mesmo na última rodada. E o goleiro tricolor lamentou o fato de parar por conta de uma pandemia, mas ressaltou que o mais importante é a saúde de todos.
"Por se tratar do coronavírus, fico chateado com essa parada. O grupo também vinha bem, mas sabemos da importância de parar. O importante é desejar a saúde de todos", disse o goleiro coral.
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Durante este período de paralisação, o goleiro tricolor aproveitou para retornar ao Mato Grosso, sua terra natal. De acordo com ele, a casa tem um bom espaço para ele ir treinando, "Estou em casa e de quarentena com a família. Esposa, filho, mãe e pai. Estamos de quarentena porque cuidar da saúde é uma coisa importante. Não só da minha, mas de todas as pessoas que estão ao nosso redor. Estou no Mato Grosso para ficar em casa e ter um espaço ainda maior para treinar", comentou o arqueiro coral.
E durante este período, como vem sendo as atividades de Maycon Cleiton? De acordo com ele, o diálogo entre atleta e comissão técnica vem sendo fundamental para os treinos. "Passam tudo para a gente. Gamarra (preparador físico) passou cartilha de treinamento. Renato, preparador de goleiro, também passou atividades. Eles passaram o que tinha que ser feito. Converso com Renato diariamente para alinhar tudo certinho e fazer tudo o que tem de fazer, encaixando tudo o que eles vem pedindo", finalizou o goleiro do Santa Cruz.