Após o divórcio com o Podemos, o Movimento Brasil Livre (MBL) quer reconstruir sua imagem e busca novo partido para abrigar seus quadros para as eleições. O grupo já se sentou à mesa com o União Brasil e também com o Patriota, mas quer ir com calma nas negociações. Apesar de estar com a reputação arranhada, principalmente depois dos vazamentos dos áudios sexistas de Arthur do Val (sem partido), o MBL ainda acredita que pode fazer pelo menos três nomes para a Câmara - o deputado Kim Kataguiri (UB-SP), Rubinho Nunes e Adelaide Oliveira -, e conta com o apoio da sua claque raiz nas redes sociais, o que tem sido usado como um ativo eleitoral valioso nas negociações.
Foi um sonho
O MBL chegou a entrar em bloco no partido de Sérgio Moro, o Podemos, em evento. Na época, Arthur do Val era pré-candidato ao Governo de São Paulo. O movimento quer autonomia sobre apoios nas disputas para o Planalto e para o Bandeirantes. Líderes querem manter fidelidade a Moro mesmo em sigla que possa apoiar outro nome da 3ª via.
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Próximo do MBL, mas não membro oficial do movimento, o deputado estadual Heni Ozi Cukier (SP) seguirá no Podemos para se lançar como candidato a senador.
Paz
O deputado Geninho Zulian (UB-SP) diz não haver mal-estar entre as alas dos antigos DEM e PSL na
definição da executiva paulista do novo partido. "Todos os acordos foram 100% cumpridos", disse.
Haja...
Em reunião realizada ontem, lideranças do Conselho Nacional de Pastores (Concepab) e do Fórum Evangélico de Ação Social e Política (Fenasp) fizeram questão de deixar claro que estão 100% fechadas com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu projeto de reeleição.
...fé
A confirmação de endosso ao presidente pelos grupos evangélicos ocorre em meio a um estremecimento de Bolsonaro com a bancada evangélica no Congresso. No Republicanos, a expectativa era a de que o presidente liberasse puxadores de voto para se filiar à sigla, mas isso não aconteceu e todos têm ido para o PL.
Olha pra cá
O Governo do Estado de Amazonas preparou um vídeo em que a floresta amazônica ganha voz e manda recado a Jeff Bezos, da Amazon. A intenção é atrair investimentos estrangeiros.
Troca
O coronel Aginaldo deixa no próximo dia 24 o comando da Força Nacional para poder concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PL do Ceará. Ele espera a participação do presidente Jair Bolsonaro no evento.
Temperatura
Como escreveu a colunista Adriana Fernandes, do Estadão: "Bolsonaro frita (Joaquim) Silva e Luna num
caldo quente feito à base de gasolina". Resta saber quanto tempo o general aguenta no comando da Petrobras.
Pronto, falei
"Vírus não lê decreto. Apesar de os governos retirarem restrições, a pandemia continua e a máscara permanece uma medida efetiva de prevenção", afirma a epidemiologista Ethel Maciel.