O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (12) um decreto que proibirá os americanos de investir em empresas chinesas que possam ajudar o aparato militar e de segurança de Pequim.
A ordem executiva diz que o governo chinês obriga as empresas privadas a apoiar essas atividades e, por meio dos mercados de capitais, "explora os investidores dos Estados Unidos para financiar o desenvolvimento e a modernização de suas forças armadas".
A proibição entra em vigor em 11 de janeiro, poucos dias antes do fim da Presidência de Trump, e é a jogada mais recente nas relações cada vez mais tensas entre os EUA e a potência asiática.
Investidores têm até 11 de novembro de 2021 para reverter quaisquer participações nas empresas banidas, de acordo com o decreto.
Trump declarou uma emergência nacional dizendo que os investidores americanos estão ajudando a China "a ameaçar diretamente a pátria dos Estados Unidos e suas forças no exterior, incluindo o desenvolvimento e envio de armas de destruição em massa, armas convencionais avançadas e ações cibernéticas maliciosas contra os Estados Unidos e seu povo".
O banimento tem como alvo uma lista de 31 companhias, incluindo empresas de telecomunicações, de construção e aeroespaciais, segundo reportagens da imprensa.