As autoridades de saúde do Chile explicaram, nesta quinta-feira (11), que a imunização contra o coronavírus inclui estrangeiros irregulares que estejam no país, em meio às críticas geradas pela alteração no protocolo para evitar o "turismo de vacinas".
A subsecretária de Saúde, Paula Daza, explicou que "todas as pessoas que estiverem no Chile em diferentes situações de residência - pessoas que estão em processo de tirar o visto ou de normalização - e que vivem no Chile, têm direito à vacina".
"O que não queremos é que isso se transforme em um turismo de vacina", acrescentou a autoridade de saúde, repetindo um conceito definido por um programa de televisão no Peru.
Na quarta-feira, após a divulgação no Chile de uma reportagem de uma rede de televisão peruana que explicava que por cerca de 1.000 dólares seria possível viajar ao Chile, hospedar-se e receber a vacina gratuitamente, o governo anunciou a alteração do critério de imunização para estrangeiros.
Desde 3 de fevereiro, o Chile vacinou com ao menos uma dose quase 1,4 milhão de pessoas. A meta do governo é vacinar cinco milhões de pessoas antes do final de março e chegar a 15 dos quase 19 milhões de habitantes do país até o final de junho.