Meio Ambiente

Papa poderá participar da cúpula sobre clima em Glasgow

O pontífice voltou a denunciar a exploração descontrolada dos bens comuns e do meio ambiente e suas consequências para as próximas gerações

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AFP

Publicado em 25/05/2021 às 11:47
Em 2014, papa Francisco criou Comissão Pontifícia para a Proteção de Menores com objetivo de acabar com grave fenômeno da pedofilia na Igreja - HANDOUT / VATICAN MEDIA / AFP

O papa Francisco poderá assistir à conferência sobre o clima COP26 na cidade escocesa de Glasgow, prevista para acontecer em novembro - disse nesta terça-feira (25) o cardeal Peter Turkson, responsável pelo dicastério (ministério) do Vaticano para o Desenvolvimento Humano Integral. "Estamos de dedos cruzados", afirmou o cardeal Turkson, especialista em questões de defesa ambiental.

"Pediram a participação do papa", contou o padre, que não confirmou a presença do sumo pontífice.

O cardeal não descarta a participação na cúpula do patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I, líder dos ortodoxos, que também foi convidado pelos organizadores da conferência de Glasgow.

"As datas poderiam ser sincronizadas para que participassem juntos", comentou o cardeal Turkson em entrevista coletiva dedicada aos ensinamentos da encíclica "Laudato si" sobre a defesa da Terra, publicada pelo papa argentino em 2015.

Em uma mensagem de vídeo divulgada nesta terça, Francisco lançou uma plataforma da Igreja para os próximos sete anos, dedicada aos temas abordados no documento "Laudato si", para lembrar o mundo de que "nosso planeta está doente e são urgentes ações ecológicas e eco-sustentáveis", afirmou.

O pontífice voltou a denunciar a exploração descontrolada dos bens comuns e do meio ambiente e suas consequências para as próximas gerações.

Inicialmente prevista para novembro de 2020, a cúpula de Glasgow teve de ser adiada pela crise sanitária global. O evento contará com a participação de líderes de 196 países, além de representantes de empresas e especialistas.

As modalidades - presencial, ou on-line - foram debatidas recentemente, já que o Reino Unido está saindo de forma gradual da crise de saúde, o que ainda não acontece com outros países.

 


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