As nuvens na Região Metropolitana e em algumas áreas da Zona da Mata dificultaram a visualização da "superlua de sangue" por alguns pernambucanos. O fenômeno desta quarta-feira (26) deixou o satélite natural maior e mais brilhante. A Lua esteve em seu ponto de maior proximidade com a Terra, possibilitando, nesta noite, a observação do evento astronômico, que coincidiu com um eclipse total, deixando ela em um tom mais avermelhado.
Comparada às outras Luas cheias do ano, a desta quarta foi a maior de 2021. Porém, o eclipse lunar total só pôde ser visto em alguns países. A combinação dos eventos fez com que o satélite natural parecesse 7% maior e 15% mais brilhante do que a média. O último eclipse total ocorreu em janeiro de 2019.
Nesta noite, a lua estava a pouco mais de 357 mil quilômetros da Terra, enquanto a média é de cerca de 384 mil quilômetros. Além disso, se comparada à primeira superlua do ano, que aconteceu em 26 de abril, a desta quarta ficou, aproximadamente, 155 quilômetros mais próxima do nosso planeta.
Enquanto essa maior proximidade é apelidada de superlua, os eclipses lunares totais são conhecidos como "lua de sangue", pois em determinado momento o satélite ganha uma cor avermelhada e enferrujada.
O motivo desse fenômeno raro é que o Sol e a Lua se posicionam exatamente em lados opostos da Terra. Assim, a Terra impede que parte da luz do Sol chegue até a Lua. A nossa atmosfera também filtra a luz, dando-lhe um toque avermelhado. A fase total desse eclipse teve seu melhor ponto de observação na Nova Zelândia, Austrália e Ilhas Pacíficas.