Único entre os chefes dos países G-20 a recusar publicamente a imunização, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido), discursa na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (21). A fala de Bolsonaro estava prevista para iniciar às 10h (horário de Brasília), mas começou por volta das 10h45. O encontro discutirá, entre outros pontos, a vacinação contra a covid-19.
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Com a vacinação amplamente defendida por líderes mundiais como o primeiro-ministro britânico Boris Johnson e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Bolsonaro destoa do restante do mundo no evento da ONU e tem procurado saídas para poder circular em Nova York sem vacina.
No discurso, o Itamaraty quer que o presidente anuncie a doação de vacinas contra covid-19 a outros países da região, como Haiti, e fale dos bons números da campanha de vacinação brasileira.
No discurso, o presidente do Brasil também deve falar da questão ambiental. Bolsonaro deve dizer que os recursos para o Ibama foram duplicados, que houve anúncio de contratação de mais de 700 servidores para a fiscalização ambiental e que os números de desmate ilegal na Amazônia caíram em julho e agosto deste ano, na comparação com o ano passado.