Um homem considerado pela polícia como potencial suspeito de um incêndio mortal em uma clínica de saúde mental no Japão se encontrava neste sábado (18) em estado crítico, um dia após o desastre que matou 24 pessoas. O ex-paciente da clínica de Osaka, de 61 anos, estava sendo tratado no hospital, informou a rede, NHK citando fontes policiais.
O incêndio de sexta-feira de manhã durou meia hora, destruindo o quarto andar do estreito prédio comercial onde ficava a clínica. A polícia investiga uma possível ligação com um pequeno incêndio na casa do possível suspeito, ocorrido 30 minutos antes, relataram a NHK e o jornal Asahi Shimbun.
Uma fonte do corpo de bombeiros da cidade confirmou o número de mortos no incêndio, que a polícia considera possivelmente intencional, de acordo com reportagens da imprensa. "Um total de 24 pessoas morreram e quatro ficaram feridas. Não está claro se estão em estado crítico", disse a fonte à AFP.
A imprensa japonesa informou que a maioria das vítimas morreu por inalação de monóxido de carbono e teria ficado presa com as saídas bloqueadas. Alguns pacientes relataram ter visto um homem colocar um saco de papel com líquido inflamável perto de um aquecedor e, em seguida, chutá-lo para ligá-lo, segundo a imprensa.
Incêndios mortais são raros no Japão, onde os regulamentos de construção são rígidos.