As companhias aéreas cancelaram mais de 2.000 voos em todo mundo, 25% deles nos Estados Unidos, devido à expansão da variante ômicron da covid-19.
De acordo com o site Flightaware, às 15h50 (horário de Brasília) desta sexta-feira (24), houve pelo menos 2.272 cancelamentos de voos. Deste total, 585 são viagens vinculadas aos Estados Unidos, entre internacionais e domésticas.
Segundo a mesma fonte, até quinta-feira (23), o número de cancelamentos chegava a 2.231.
A maioria dos voos foi programada antes do surto de ômicron, variante que está se espalhando em grande velocidade e é mais contagiosa do que as anteriores.
Inúmeras empresas ouvidas pela AFP mencionaram como causa a nova onda da pandemia, que afeta, em especial, as tripulações.
Conforme a Flightaware, a United Airlines teve de cancelar mais de 180 voos nesta sexta-feira, o correspondente a 8% dos programados.
"O pico de casos de ômicron em todo país esta semana teve um impacto direto nas nossas tripulações e nas pessoas que dirigem nossas operações", relatou a empresa, que disse estar trabalhando para encontrar soluções para os passageiros afetados.
A Delta Air Lines cancelou 163 voos, de acordo com a Flightaware, por causa da ômicron e, em menor medida, devido a condições climáticas adversas.
"As equipes da Delta esgotaram todas as opções e recursos" antes de chegar a esses cancelamentos, ressaltou a companhia aérea.
Mais de dez voos da Alaska Airlines foram cancelados, depois que alguns de seus funcionários relataram terem sido "potencialmente expostos ao vírus" e tiveram de se isolar.
Según estimativas da Associação Americana do Automóvel (AAA), mais de 109 milhões de americanos devem deixar sua área imediata de avião, trem, ou carro, entre 23 de dezembro e 2 de janeiro, um aumento de 34% em relação ao ano passado.