A Prefeitura de Paulista anunciou, nesta sexta-feira (17), um decreto que pode suspender o alvará de funcionamento de estabelecimentos que insistam em funcionar durante a quarentena contra o coronavírus. Essa medida valerá para o comércio que não é considerado essencial para a população.
>> Acompanhe as últimas notícias sobre o coronavírus
O prefeito do município, Junior Matuto (PSB), em vídeo publicado no Instagram, anunciou a assinatura do decreto.
"Assinamos um decreto para aqueles comércios que não são de extrema necessidade, que não são essenciais para a população e que continuam desobedecendo e não respeitando a quarentena. Nós vamos suspender o alvará de funcionamento e a prefeitura terá que ter atitudes amargas", alertou.
A prefeitura do município tem feito fiscalizações junto com a guarda municipal para conferir se os comércios seguem as regras da quarentena.
A gestão percebeu que muitos comerciantes fechavam as portas durante a fiscalização, para reabrir logo em seguida. "A partir daí nós vimos que seriam necessárias medidas mais duras para que respeitassem a quarentena", disse Francisco Padilha, chefe de gabinete da prefeitura.
>> Bolsonaro determina quais serviços não podem parar durante pandemia no coronavírus; veja a lista
Segundo Padilha, caso o comerciante seja pego descumprindo a ordem de suspensão de atendimento ao público, a fiscalização fechará a instalação comercial por 15 dias.
Após este prazo, se o estabelecimento ainda insistir em burlar a medida, pode ter seu alvará suspenso por tempo indeterminado.
Desde os primeiros casos confirmados para covid-19 registrados no município do Paulista, em 03.04, até esta quinta-feira (16), o número de contaminados pelo novo coronavirus passou de 3 para 99 casos confirmados, em apenas 13 dias.
Por solicitação técnica da Secretaria de Saúde, a gestão está aumentando as restrições para evitar aglomerações nas ruas, intensificando a fiscalização nos pontos de maior movimentação na cidade