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UTIs 97% ocupadas; motivos para reações da vacina AstraZeneca; por que pobre não faz panelaço? Comece o dia bem informado

Veja as principais notícias do Jornal do Commercio na manhã desta sexta-feira (4)

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Bruna Oliveira

Publicado em 04/06/2021 às 7:50 | Atualizado em 04/06/2021 às 8:03
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Confira o que você precisa saber para começar o dia bem informado

Com mais de 3 mil leitos no SUS para covid-19, ocupação de UTIs alcança 97%

Com informações de Rute Arruda

HÉLIA SCHEPPA/SEI
Nos últimos dias, foram abertas 65 vagas de UTI e 30 de enfermaria em Pernambuco - HÉLIA SCHEPPA/SEI

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) anunciou que Pernambuco atingiu, nessa quinta-feira (3), a marca de 3.017 leitos voltados para atender pacientes infectados pela covid-19. Desse total, 1.760 são de unidades de terapia intensiva (UTI) e 1.257 são de enfermaria.

Nos últimos dias, foram abertas 65 vagas de UTI e 30 de enfermaria. Do total, 40 leitos de terapia intensiva foram abertos no Agreste, sendo 20 no Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru, 10 no Jesus Pequenino, em Bezerros, e 10 no Perpétuo Socorro, em Garanhuns; e 20 no Sertão, sendo 10 no Hospital Eduardo Campos, em Serra Talhada, e 10 pediátricos no Hospital e Maternidade Santa Maria, em Araripina.

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Por que pobre não bate panela nos panelaços? 

ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM
Panelaço contra Bolsonaro no Recife. Prédios na Rua da Aurora, no Centro do Recife. - ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM

O pronunciamento que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez na noite da última quarta-feira (2) para falar sobre as ações do governo durante a pandemia de covid-19, como de costume, foi acompanhado por panelaços em várias partes do País. Chama a atenção, porém, o fato de que desde a popularização deste tipo de protesto no Brasil, na época das manifestações pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), eles raramente são registrados fora de localidades de classe média.

“De Dilma para cá, a gente tem visto muito esse tipo de protesto, o panelaço, que em outros países, como a Argentina, é usado com mais frequência. No Brasil ele geralmente ocorre nos setores de classe média, classe média alta, muito raramente chega à periferia ou em favelas. No caso da classe média, o uso dessa ferramenta tem a ver com uma insatisfação com a política do governo durante a pandemia, que, além da questão sanitária, tem aumentado o custo de vida e empurrado para cima os preços da gasolina, da energia elétrica, do gás. Isso tudo gera insatisfação”, observou o cientista político Ernani Carvalho, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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Por que a vacina da AstraZeneca causa reações?

TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL
Vacina de Oxford/AstraZeneca, da Fiocruz, é feita com vetor viral vivo que não tem capacidade de se multiplicar no hospedeiro - TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL

Nas redes sociais, são constantes os relatos bem humorados de pessoas que tiveram efeitos colaterais leves após terem tomado a vacina contra a covid-19, principalmente a fabricada pela Astrazeneca/Oxford. Testes realizados no Brasil mostraram que o imunizante em questão garante 79% de eficácia em casos sintomáticos da doença que já matou, até essa quinta-feira (3), mais de 468 mil pessoas só no país, mas pode, como qualquer outro, trazer efeitos adversos, segundo a infectologista Vera Magalhães.

Em abril, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) publicou um relatório que confirma uma relação entre a vacina Vaxzevria, de AstraZeneca e Universidade de Oxford, e o risco de trombose. A descoberta causou burburinho, mas, segundo dados da própria instituição, houve apenas 222 notificações de trombose no cérebro ou no abdômen num universo de 34 milhões de pessoas vacinadas. O que significa, portanto, que 0,0006% dos imunizados tiveram o efeito colateral. Saiba mais aqui.

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