O prefeito do Recife, João Campos, afirmou nesta quarta-feira (25), nas redes sociais, que o Recife tem estrutura para vacinar a população com a terceira dose da vacina contra a covid-19. A publicação se deu após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmar que o Brasil irá aplicar o reforço.
"Sobre a aplicação da 3ª dose da vacina, o Recife está pronto, tem estrutura toda montada e organizada", explicou João Campos em seu perfil no Twitter, publicação que também foi compartilhada pelo gestor municipal na sua conta do Instagram.
De acordo com João Campos, é necessário que o Ministério da Saúde formalize o processo para que a cidade dê início à vacinação com a terceira dose. "É preciso que o Ministério da saúde formalize o processo para o Brasil iniciar essa ação, que vai fortalecer, inicialmente, a imunização de pessoas idosas e imunossuprimidos", continuou o prefeito.
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Mais cedo, Marcelo Queiroga afirmou que o Brasil irá vacinar com o reforço, mas que nem todos receberão o imunizante, que deve começar a ser ministrado entre a população no dia 15 de setembro. Segundo ele, a princípio, apenas idosos acima de 70 anos e imunossuprimidos poderão receber a terceira dose.
O intervalo entre a segunda dose e a terceira precisa ser de, no mínimo, seis meses para os idosos, e de 21 dias para os imunossuprimidos. O imunizante utilizado para aplicação desta terceira dose será, exclusivamente, o da Pfizer.
“Em função sobretudo da Delta e da necessidade de aumentar a proteção da população, estávamos tratando de reforço de dose. E esse reforço será direcionado primeiro àqueles indivíduos [...] que são imunossuprimidos. Desde que tenham tomado a última dose de vacina depois de 21 dias, nós vamos aplicar um reforço e a vacina será a vacina da Pfizer. O outro grupo são os idosos, acima de 70 anos. Inicialmente, vamos aplicar também uma dose da vacina da Pfizer para aqueles que tomaram a última dose há seis meses”, explicou o ministro.
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A decisão de começar a imunizar uma parcela da população com a terceira dose foi tomada, segundo o ministro, por conta da disseminação da variante Delta no País.
Pesquisas preliminares já têm sido capazes de mostrar que a primeira dose das vacinas tem eficácia reduzida e não consegue evitar boa parte das infecções desta variante. A proteção, no entanto, 'cresce' após uma segunda dose. A terceira dose seria uma forma de aumentar o nível de segurança da imunização.
Se o restante da população receberá ou não uma terceira dose, ainda é uma pergunta não respondida. Segundo o ministro, esta decisão só poderá ser tomada depois da conclusão de um estudo que o Ministério da Saúde está fazendo em parceria com universidades.