Recuperação

Adolescente que teve braço decepado após acidente em Olinda sai da UTI

Ele segue em observação na enfermaria do hospital, sem previsão de alta. A equipe médica vai aguardar a sua evolução nas próximas 72 horas, a contar da alta da UTI na segunda-feira (11)

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Luisa Farias

Publicado em 12/10/2021 às 12:26 | Atualizado em 12/10/2021 às 12:28
O caso foi registrado no Hospital da Restauração, no Derby, área central do Recife - DIEGO NIGRO/ACERVO JC IMAGEM

O adolescente de 16 que teve um braço decepado após um acidente com ônibus em Olinda, saiu às 18h da segunda-feira (11) da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Restauração, bairro do Derby, área central do Recife. 

Ele segue em observação na enfermaria do hospital, sem previsão de alta. A equipe médica vai aguardar a sua evolução nas próximas 72 horas, a contar da alta da UTI.

Segundo o seu pai, Everton Ferreira, ele vai seguir fazendo hemodiálise devido a um comprometimento dos rins. "Ele já estava fazendo esse tratamento na UTI. Ele vai continuar porque os rins estão trabalhando pouco por conta dos medicamentos", explicou. 

O acidente ocorreu no dia 24 de setembro, quando jovem estava no interior de um ônibus da linha Pau Amarelo, que circulava em próximo ao Convento Santa Tereza, no bairro do Varadouro em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR).

O veículo transitava pela faixa exclusiva da Avenida Olinda, sentido Centro do Recife, se aproximou da calçada e passou de raspão por um poste. O rapaz estava sentado na janelas da última cadeira e teria colocado o braço direito para fora. Ele acabou sendo atingido e teve seu braço decepado. 

O motorista teria se assustado com a colisão e ainda bateu o retrovisor em outro poste antes de parar o ônibus metros depois. Ele então prestou apoio ao adolescente, que foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital da Restauração. 

Recuperação

Ele deu entrada no HR com "amputação traumática de braço", em estado grave. Chegou a passar por uma cirurgia de reimplante do braço, um procedimento de seis horas que envolveu a religação dos ossos, músculos e vasos sanguíneos. 

Mas o resultado da intervenção não foi satisfatório, pois o organismo não reagiu bem ao reimplante, e o braço precisou ser retirado ainda no sábado (25), dia seguinte ao acidente. Com isso, o adolescente acabou perdendo o membro. Ele intubado após a segunda cirurgia e só teve a ventilação mecânica retirada no dia 4 de outubro.  

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