Para arrecadar recursos para o Festival Pirráias da Periferia e protestar pacificamente por mais ciclovias, ciclofaixas e segurança para os ciclistas, o professor do Centro de Educação da UFPE e coordenador do projeto Pirráias da Periferia, Zé Luís, iniciou na manhã do dia 22 de novembro, uma viagem de bicicleta rumo a cidade de São José dos Campos. Ao todo, o trajeto possui 2,6 km e o professor pretende percorrê-lo em até 20 dias O projeto coordenado pelo professor terá um festival no dia 18 de dezembro com jogos, competições e atendimento à comunidade.
O Pirráias da Periferia atende mais de 300 jovens e adolescentes nos bairros do Coque, Várzea, Morro da Conceição e Nova Descoberta com práticas esportivas, aulas de futebol e apoio psicopedagógico.
Para que as crianças e adolescentes atendidas pelo projeto tenham mais conforto e segurança na hora do treino, são aceitas doações de tênis, chuteiras, bolas padrões, entre outros materiais esportivos. As contribuições podem ser entregues na recepção do Centro do Centro de Educação da UFPE. Também é possível contribuir com o projeto através doando dinheiro via Pix: 16283366848 (CPF).
Pirráias da Periferia
O projeto foi criado em 2008 pelo professor Zé Luís, quando o educador percebeu a necessidade de uma atividade como esta junto a crianças e adolescentes carentes do bairro da Várzea - onde fica localizada a UFPE.
"O principal objetivo da viagem é arrecadar tênis, chuteiras e bolas para as crianças e adolescentes do Projeto, prometi que conseguiria para todos eles até o final deste ano e com a ajuda de todos espero cumprir com minha palavra. Toda forma de apoio será bem-vinda e contribuirá muito para o ‘’Pirráias’’, destaca o Professor Zé Luís.
Além do educador, outras 28 pessoas, entre professores, pesquisadores, estudantes e lideranças comunitárias compõem a equipe que executa as atividades e acompanha os jovens.
O projeto Pirráias da Periferia já ajudou dezenas de jovens a ingressar na universidade e é um dos principais projetos de extensão da UFPE. Além disso, já foi fonte para diversas pesquisas científicas e artigos acadêmicos. Em 2018, o projeto virou HQ pela editora Liceu, com roteiro do Professor Fábio Paiva, especialista no assunto.